Hoje matei um mosquito
Hoje sou um herói da existência
Hoje estou orgulhoso de minha valentia
Hoje provei que só o medo me amedronta
Hoje tornei-me superior à sombra do dia-a-dia
Amanhã esconder-me-ei num buraco sem fundo
Amanhã caminharei por um bêco sem saida
Amanhã voltarei a seguir o sentido da vida
Amanhã regressarei à essência das coisas
Amanhã procurarei ser modesto
Hoje mantenho-me erecto
Hoje dispo-me de remorsos
Hoje desligo-me de promessas vãs
Hoje penduro-me numa realidade virtual
Hoje engajo-me em usar máscaras paralelas
Amanhã talvez pense melhor do que ontem
Amanhã tentarei remoer o passado sim
Amanhã olharei para o vazio recente
Amanhã amansarei o coração
Amanhã dissiparei a névoa
Hoje ainda estou indeciso
Hoje há insegurança no que decido
Hoje está tudo tão semelhante ao habitual
Hoje irei imaginar a correnteza forte de um rio
Hoje meu pensamento desaguará num oceano imenso
Um dia tudo se resumirá num só ponto final
Um dia pararei de escrever no abstracto
Um dia acabará o papel do guião
Um dia o cenário findará
Um dia será noite...
Escrito em Luanda, Angola, a 09 de Junho de 2011, por manuel duarte de sousa, em Alusão ao passar dos tempos e da vida...
Hoje sou um herói da existência
Hoje estou orgulhoso de minha valentia
Hoje provei que só o medo me amedronta
Hoje tornei-me superior à sombra do dia-a-dia
Amanhã esconder-me-ei num buraco sem fundo
Amanhã caminharei por um bêco sem saida
Amanhã voltarei a seguir o sentido da vida
Amanhã regressarei à essência das coisas
Amanhã procurarei ser modesto
Hoje mantenho-me erecto
Hoje dispo-me de remorsos
Hoje desligo-me de promessas vãs
Hoje penduro-me numa realidade virtual
Hoje engajo-me em usar máscaras paralelas
Amanhã talvez pense melhor do que ontem
Amanhã tentarei remoer o passado sim
Amanhã olharei para o vazio recente
Amanhã amansarei o coração
Amanhã dissiparei a névoa
Hoje ainda estou indeciso
Hoje há insegurança no que decido
Hoje está tudo tão semelhante ao habitual
Hoje irei imaginar a correnteza forte de um rio
Hoje meu pensamento desaguará num oceano imenso
Um dia tudo se resumirá num só ponto final
Um dia pararei de escrever no abstracto
Um dia acabará o papel do guião
Um dia o cenário findará
Um dia será noite...
Escrito em Luanda, Angola, a 09 de Junho de 2011, por manuel duarte de sousa, em Alusão ao passar dos tempos e da vida...
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