sábado, 21 de julho de 2012

Poder



Ávido de poder reclamo a sorte
que me cabe no negócio: o amor
tolhe os movimentos. O corpo
cede à angústia de estar vivo. A sorte
é instante acordado. O poder trafega
a ilusão da luz apagada. A lanterna
cessa a sombra imaginada. O destino
presente na ponta dos dedos. Águas
sôfregas rasgam a terra e depositam
mensagens de descobrimento.

Aviso em praça pública: o poder
combina a estática com o movimento
em falso do adormecido.


(Pedro Du Bois, inédito)

2 comentários:

Pedro Du Bois disse...

Agradeço, Luis, por mais esse destaque.Abraços, Pedro.

luis santos disse...

Igualmente agradecidos.
Abraço Geral.