16/2014
UMA
CASA QUE NÃO É SÓ NOSSA
Quando
a gente compreende que este mundo, o planeta, não é nosso e apenas nos foi
concedido o privilégio de dele podermos disfrutar em conjunto com todos os
outros seres vivos e até inanimados, com as ervas, as flores e as árvores e,
também, com todos os outros animais tidos por irracionais, com a água, com o ar,
com a terra … mesmo com as pedras, isso atesta a magnífica capacidade da
racionalidade se concretizar.
Quando
nos habituamos a caminhar com esta ideia em nós e permitimos que ela se
entranhe e interiorize, acedemos a uma outra relação que é, a do sentir.
Razão
e sentimento fundidos acabam por dispensar muitas palavras e o excesso de
ruído.
Juntos
ficam mais “próprios” e ao alargarmos a noção de ego ficamos mais
apaziguados por mais relativos.
Tenderemos
a respeitar mais tudo o resto sem deixarmos de respeitar e ser nós próprios, muito antes
pelo contrário.
Princípios
fundamentais do respeito e da liberdade e, livres, é como gostamos mais de nos
sentir.
Foto de Edgar Cantante
Algures na Galiza, Finisterra...
6 comentários:
Pois, parece-me muito bem. E Abraço.
Parece, Amigo Luís ?! Pois ainda bem,
Abraço.
Manuel João
Digo "parece-me" porque as certezas são-me cada vez mais caras...
Eu compreendi Luís e por isso me parece muito bem.
Abraço,
Manuel João
Gostei muito do texto e da foto.
E da conjugação dos dois.
Abraços!
Ainda bem que gostou Cristiana e, obrigado pelo seu comentário.
Abraço.
Manuel João Croca
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