domingo, 11 de maio de 2014


16/2014
 
 
UMA CASA QUE NÃO É SÓ NOSSA
 
 
Quando a gente compreende que este mundo, o planeta, não é nosso e apenas nos foi concedido o privilégio de dele podermos disfrutar em conjunto com todos os outros seres vivos e até inanimados, com as ervas, as flores e as árvores e, também, com todos os outros animais tidos por irracionais, com a água, com o ar, com a terra … mesmo com as pedras, isso atesta a magnífica capacidade da racionalidade se concretizar.
Quando nos habituamos a caminhar com esta ideia em nós e permitimos que ela se entranhe e interiorize, acedemos a uma outra relação que é, a do sentir.
Razão e sentimento fundidos acabam por dispensar muitas palavras e o excesso de ruído.
Juntos ficam mais “próprios” e ao alargarmos a noção de ego ficamos mais apaziguados por mais relativos.
Tenderemos a respeitar mais tudo o resto sem deixarmos de respeitar e ser nós próprios, muito antes pelo contrário.
Princípios fundamentais do respeito e da liberdade e, livres, é como gostamos mais de nos sentir.
 

Foto de Edgar Cantante
Algures na Galiza, Finisterra...

6 comentários:

luis santos disse...

Pois, parece-me muito bem. E Abraço.

estudo geral disse...


Parece, Amigo Luís ?! Pois ainda bem,

Abraço.

Manuel João

luis santos disse...


Digo "parece-me" porque as certezas são-me cada vez mais caras...

MJC disse...

Eu compreendi Luís e por isso me parece muito bem.

Abraço,

Manuel João

Cristiana disse...

Gostei muito do texto e da foto.
E da conjugação dos dois.

Abraços!

MJC disse...


Ainda bem que gostou Cristiana e, obrigado pelo seu comentário.

Abraço.

Manuel João Croca