“Amando
Não Odiar E Andando Nu No Infinito Do Tempo”
Amo o
amor…
Odeio
odiar…
Ofende-me
quando ofendo…
Gosto
de ser…
Ter ou
não ter, eis a questão!...
Visto-me
de nu…
Cinjo-me
a nuanças…
Levo o
que ninguém leva…
Curto a
pele ao sol e no tempo…
Estar
ou não estar, eis-me sim aqui!...
Livro-me
de grilhões…
Prendo-me
a ideais…
Liberto-me
de certos preceitos…
Julgo-me
com peso e medida…
Pensar
ou não pensar, eis o senso comum!...
Transpiro
de dúvidas…
Estou
certo de incertezas…
Adormeço
de pé e em andamento…
Faço
musculação sendo fraco…
Vivo ou
não vivo, eis a realidade existencial!...
Nasço e
renasço amiúde…
Cresço
por vezes às vezes…
Ligo-me
ao resto e no final de contas…
Desmancho
prazeres assíduos…
Grito
ou não grito, eis a minha força de expressão em acção!...
Escrito em
Luanda, Angola, por Manuel de Sousa, com pleno espirito de Homenagem ao
Pensamento Abstracto, mas também, ao Concreto e ao da Realização Criativa de
facto!...
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