quarta-feira, 7 de outubro de 2015


“Amando Não Odiar E Andando Nu No Infinito Do Tempo”

Amo o amor…
Odeio odiar…
Ofende-me quando ofendo…
Gosto de ser…
Ter ou não ter, eis a questão!...

Visto-me de nu…
Cinjo-me a nuanças…
Levo o que ninguém leva…
Curto a pele ao sol e no tempo…
Estar ou não estar, eis-me sim aqui!...

Livro-me de grilhões…
Prendo-me a ideais…
Liberto-me de certos preceitos…
Julgo-me com peso e medida…
Pensar ou não pensar, eis o senso comum!...

Transpiro de dúvidas…
Estou certo de incertezas…
Adormeço de pé e em andamento…
Faço musculação sendo fraco…
Vivo ou não vivo, eis a realidade existencial!...

Nasço e renasço amiúde…
Cresço por vezes às vezes…
Ligo-me ao resto e no final de contas…
Desmancho prazeres assíduos…
Grito ou não grito, eis a minha força de expressão em acção!...


Escrito em Luanda, Angola, por Manuel de Sousa, com pleno espirito de Homenagem ao Pensamento Abstracto, mas também, ao Concreto e ao da Realização Criativa de facto!...

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