Em Espanha, o Partido Popular ganhou as eleições para a comunidade de Madrid com maioria absoluta.
Parece que o eleitorado ainda não perdoou aos socialistas as vigarices que se fizeram sob o seu consulado.
E agora que se deu a mudança para a hora de Inverno, o regresso a casa faz-se sob a iluminação dos candeeiros públicos.
Hoje continuaram os exercícios em torno das sílabas que compõem a palavra menina que, uma vez mais, se prolongaram pelo trabalho de casa.
Mas também houveram desenhos alusivos e as respectivas ilustrações e parte da aula foi dedicada à Matemática, com trabalhos em torno das relações entre maior, menor e igual.
Mas pouco depois do meio-dia tive o telefonema da Margarida para me comunicar que teve tudo certo, “-Vinte valores, pai!”, numa ficha desta última disciplina.
Ao almoço a conversa foi, como sempre, animada.
Assim se faz a felicidade de um pai.
Interessantíssimo artigo sobre o Iraque, de um Professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, Shlomo Avineri.
Ali defende a tese do desmantelamento deste país em três estados independentes: o da minoria curda, a Norte; o da maioria xiita em torno de Bassorá e finalmente um país de maioria sunita em Bagdad.
O argumento é que dificilmente a minoria sunita – que sempre tem exercido o poder de forma violenta desde que o Iraque foi criado, na década de vinte, do século passado – se deixará governar num regime democrático em que os xiitas ganhem o poder nas urnas.
Atendendo aos exemplos da ex-Jugoslávia e ex-URSS, conclui que por vezes a separação das partes é a melhor garantia para a paz. (1)
Ora aqui está uma opinião que merece ser ponderada.
A bonança tem a forma de um céu pintalgado de estrelas.
Alhos Vedros
27/10/2003
NOTA
(1) Avineri, Shlomo, TRÊS IRAQUES NÃO UM, p. 8
CITAÇÃO BILBIOGRÁFICA
Avineri, Shlomo, TRÊS IRAQUES NÃO UM, In “Público”, nº. 4967, de 27/10/2003
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