Uma Revista que se pretende livre, tendo até a liberdade de o não ser. Livre na divisa, imprevisível na senha. Este "Estudo Geral", também virado à participação local, lembra a fundação do "Estudo Geral" em Portugal, lá longe no ido século XIII, por D. Dinis, "o plantador das naus a haver", como lhe chama Fernando Pessoa em "Mensagem".
Coordenação de Edição: Luís Santos.
...such a weight on my shoulders... - Foto de Raul Costa ( www.pbase.com/aliusvetus )
3 comentários:
luis santos
disse...
O roxo, o bréu da noite, a luz da vela, a ressureição, o masculino, a cara de de-ver dos homens de pernas tortas, as pedras calçadas do caminho e, lá em cima, Deus, muito pouco favorecido, pelos homens maltratado. E assim se transcende o mundo escrevendo direito por linhas tortas.
Posso garantir que, apesar da minha pessimista previsão quando tirei a foto (tendo em conta o tremer de pernas dos transportadores do andor, a preocupação espelhada no rosto do acompanhante que olhava incisiva e preocupadamente para eles, ainda mais a expressão do transportado, como que à espera a qualquer momento que o estatelassem no chão, como se não fosse bastante o facto de saber ele de antemão o que o esperava no Calvário), a procissão chegou ao seu destino sem cacos, isto é, o transportado chegou incólume à sua derradeira paragem...
Dá a sensação que os transportadores do andor o vão abandonar ali mesmo, tal o seu cansaço. Não dá para ver a expressão do transportado, mas foi muito convincente, pois, segundo o teu relato chegou incólume ao seu (triste?) destino...
3 comentários:
O roxo, o bréu da noite, a luz da vela, a ressureição, o masculino, a cara de de-ver dos homens de pernas tortas, as pedras calçadas do caminho e, lá em cima, Deus, muito pouco favorecido, pelos homens maltratado. E assim se transcende o mundo escrevendo direito por linhas tortas.
Posso garantir que, apesar da minha pessimista previsão quando tirei a foto (tendo em conta o tremer de pernas dos transportadores do andor, a preocupação espelhada no rosto do acompanhante que olhava incisiva e preocupadamente para eles, ainda mais a expressão do transportado, como que à espera a qualquer momento que o estatelassem no chão, como se não fosse bastante o facto de saber ele de antemão o que o esperava no Calvário), a procissão chegou ao seu destino sem cacos, isto é, o transportado chegou incólume à sua derradeira paragem...
Dá a sensação que os transportadores do andor o vão abandonar ali mesmo, tal o seu cansaço. Não dá para ver a expressão do transportado, mas foi muito convincente, pois, segundo o teu relato chegou incólume ao seu (triste?) destino...
Abraço,
António
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