Numa modesta casa
Escreve o poeta seus versos,
Na lareira aquece a brasa
De seus poemas sinceros.
Com a mão escreve o destino
Pelas linhas do coração,
Pelo peito abre caminho
Fazendo vibrar a razão.
Tudo o que passa não fica.
Sente o homem que agora pensa
Neste presente em que medita.
E à sua roda que tensa,
Uma paixão à volta gira
Neste inspirar que é uma doença.
Diogo Correia
6/4/10
2 comentários:
Não pode ser modesta a casa que alberga um poeta...
Abraço,
António
(...)"neste inspirar que é uma doença". Ohhhhh!!!!!!
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