quarta-feira, 7 de abril de 2010

O Pergaminho do Poeta

Numa modesta casa
Escreve o poeta seus versos,
Na lareira aquece a brasa
De seus poemas sinceros.

Com a mão escreve o destino
Pelas linhas do coração,
Pelo peito abre caminho
Fazendo vibrar a razão.

Tudo o que passa não fica.
Sente o homem que agora pensa
Neste presente em que medita.

E à sua roda que tensa,
Uma paixão à volta gira
Neste inspirar que é uma doença.

Diogo Correia
6/4/10

2 comentários:

A.Tapadinhas disse...

Não pode ser modesta a casa que alberga um poeta...

Abraço,
António

luis santos disse...

(...)"neste inspirar que é uma doença". Ohhhhh!!!!!!