Uma Revista que se pretende livre, tendo até a liberdade de o não ser. Livre na divisa, imprevisível na senha. Este "Estudo Geral", também virado à participação local, lembra a fundação do "Estudo Geral" em Portugal, lá longe no ido século XIII, por D. Dinis, "o plantador das naus a haver", como lhe chama Fernando Pessoa em "Mensagem". Coordenação de Edição: Luís Santos.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Escritores Lusófonos - Miguel Real
Miguel Real é licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses, pela Universidade Aberta, com uma tese sobre o Professor Eduardo Lourenço. Especialista em cultura portuguesa é, actualmente, professor de Filosofia e colaborador do Jornal de Letras, onde faz crítica literária.
Da sua obra como escritor fazem parte o ensaio, o romance, o teatro e a filosofia.
Foi distinguido com o Prémio Revelação de Ficção em 1979, com o livro “O Outro e o Mesmo” e o Prémio Revelação de Ensaio Literário com o livro “Portugal – Ser e Representação” em 1995, ambos atribuídos pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. Recebeu também o Prémio LER/Círculo de Leitores em 2000, com “A Visão de Túndalo por Eça de Queirós”. E, ainda, o Prémio Literário Fernando Namora em 2006, com a obra “A Voz da Terra”.
Para lá das obras premiadas, entre os muitos livros publicadas destacamos os seguintes:
- Narração, Maravilhoso, Trágico e Sagrado em Memorial do Convento, (ensaio, 1995)
- Introdução à Filosofia da Saudade no Século XX (ensaio, 1998)
- O Essencial sobre Eduardo Lourenço (ensaio, 2003)
- As Memórias de Branca Dias (ficção, 2003)
- O Último Eça (ensaio, 2006)
- Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (ensaio, 2007)
- O Último Dia na Vida de S. (ficção, 2007)
- A Ministra (ficção, 2009)
No Teatro, em co-autoria com Filomena Oliveira assinou a adaptação dramatúrgica de Memorial do Convento que foi encenado pelas Companhias de Teatro de Almada e Sintra, 1999.
Escreveu também as peças: Os Patriotas, sobre a Geração de 70 (representado na Quinta da Regaleira, 2001). O Umbigo de Régio (que passou no Teatro da Trindade e na Barraca, 2003). Liberdade, Liberdade! (no Palácio Mantero, Sintra, 2004). E, recentemente, o Teatro Trindade encenou a peça O Grande Terramoto, peça igualmente escrita em parceria com Filomena Oliveira.
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