sábado, 9 de outubro de 2010

Divagar pela questão

O homem que confronta a dor estabelece, entre si, um paralelo que vai do ser terrestre que é ao ser divino que está a ser no momento em que a dor actua sobre ele.
O ser humano controla-se a si próprio num ciclo vicioso em que a mente de tão controlada que está faz com que toda a terra estabeleça entre si uma estática enérgica dirigindo-se para os pólos segundo a sua criação de energia, que tanto pode ser norte ou sul como vice-versa.
Existem ligações atómicas que provocam esse mesmo controlo (demasiado) sobre a mente do homem comum. Tudo é suprimido através do electromagnetismo de superfície, actuando como uma bola em fusão vagueando nas essências históricas do mundo em translação.

Só os seres inanimados são imortais. As rochas, por exemplo, pensam de uma determinada maneira, mas uma rocha para pensar tem que ter um cérebro que raciocine de forma inteligente.
Então se um homem olhar para uma rocha e a questionar de todas as maneiras, reflectindo sobre ela contemplando-a ou mesmo sentindo-a tocando-lhe com o tacto, a rocha ganha vida e quem passa a pensar é a rocha e não o homem.
Ele entrega-se de uma maneira a tal objecto de forma inconsciente, absorvendo ela o que no sentir do homem poderia ser fictício, naquele instante em que um simples olhar humano transporta toda a vida que a tal rocha tanto deseja.
Outra coisa à rocha que pensa por ponte humana, é a sua existência perante todo o universo em que toda a superfície em que ela assenta, consiste em outras infinitas rochas que a sustentam desde o seu manto, percorrendo o caminho que vai de encontro ao seu centro, que neste caso é o centro onde pela gravidade é atraída toda a matéria.
Ou seja o núcleo terrestre, ou centro da terra, é o tal cérebro com que o homem através do seu dá vida á nossa rocha. Pois sem núcleo terrestre não há rocha e sem homem não há cérebro capaz de reflectir dando vida à rocha.

Diogo Correia

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