28 / 2014
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que há linhas que dividem o mundo que habitamos
retalhando-o e retalhando-nos.
Claras e evidentes
umas, agredindo valores que julgávamos invioláveis e brutais
mais subtis e menos palpáveis outras mas, admitimos,
igualmente prejudiciais
nos muros que erguem ou trincheiras que cavam,
dividindo-nos.
se o amor é porta que tudo abre e constrói
a indiferença é a que tudo fecha e destrói.
nos e pelos caminhos percorridos, algo se deduz e emerge
da reflexão:
o tempo urge e é preciso construir pontes e canais
com bom-senso e no respeito pelos direitos
essenciais
no sentido e em serviço do escutar do coração.
Manuel João Croca
Fotos: Edgar Cantante
2 comentários:
"em serviço do escutar do coração"
O problema é que alguns não têm coração, outros não têm ouvidos...
...e muitos outros não têm memória, pois já condenaram aquilo que fazem agora.
Se queres conhecer um canalha, dá-lhe poder!
Palavras fortes e com estética apurada.
Abraço,
António
Pois é António.
Mas, ainda assim, podemos permitir-nos verbalizar o desencanto na esperança que outros ventos tragam outras sementes.
Ou para, pelo menos, ficarmos menos embuchados.
Abraço.
MJC
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