Uma Língua de Fogo
à Língua Portuguesa
e às luzes do teatro que são as estrelas
"A Árvore do Amor"
de José Augusto Batista
Ao longo destes anos, de acordo com definidos critérios editoriais, todos os dias com algumas raras exceções, o EG tem publicado um artigo, e só um, proveniente de várias latitudes do saber. Possibilitado pelos novos meios digitais de publicação, a que não podiam chegar as revistas mais tradicionais em papel impresso, têm-se vindo a misturar conjuntos de diferentes linguagens como é o caso da junção, por exemplo, entre o texto escrito, a música e o vídeo.
Tem revelado o Estudo Geral uma significativa participação de autores vindos sobretudo de um muito repartido espaço lusófono, se bem que com maior acentuação de produções lusas e brasileiras. Não quer isto dizer que as portas estão fechadas para os que não se integram na esfera da lusofonia, porque não estão. E, neste sentido, pensando desde logo nas línguas espanholas, que são irmãs das nossas, mas sem que se esqueçam as particularidades autonómicas das suas diferentes regiões.
Tem constituído a Língua Portuguesa em todo o seu devir, ou seja, desde que foi instituída pelo rei-poeta D. Dinis, o tal "plantador das naus a haver" como se lhe refere Fernando Pessoa na sua Mensagem, durante os seus mais de sete séculos de vida, um dos principais vetores em que nos mantemos apostados. Uma Língua que foi ao mundo a partir deste Atlântico lugar e que se constitui hoje como uma das suas Línguas mais representativas, enorme herança cheia de possibilidades espirituais, sociais, económicas, que temos entre mãos.
A ideia de universalidade que desde o início sempre lhe foi subjacente, traçada pacientemente à bolina por ancestrais nautas, constitui ainda a preciosa orientação com que tentamos ajudar a construir um mundo em que todos se possam sentar juntos à mesma mesa, onde a paz de entre-existir possa substituir a triste ideia de guerrear, onde a ampliação da consciência possa elevar ao limite as condições das nossas vida, até onde permita a natureza humana, acreditando a valer que o melhor do mundo são (mesmo) o amor e as crianças.
Porventura, é também por aqui que passa a valorização da nossa história local em que nos temos mantido empenhados.
Luís Santos
2 comentários:
Parabéns ao Estudo Geral, uma estrela da língua e cultura e alma de todos nós.
Então, Parabéns para ti também querida Risoleta da Conceição (era também o nome da minha bisavó, parteira, que não se cansou de dar à luz...). Pois, minha amiga, foi onde me levou o teu nome que até consegue dar corda ao sol. Beijíssimo.
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