Estás cansada? António Tapadinhas, 1995Óleo sobre Tela, 36x45cm |
Feliz Ano Novo
Pra quê ano
novo?
Não posso ficar no que finda
Este que eu quero ainda
Tão bem?
Este que eu quero ainda
Tão bem?
Porque velejar
Novo amor, novo tempo,
Se ainda sinto no rosto
Tão bom o vento?
Novo amor, novo tempo,
Se ainda sinto no rosto
Tão bom o vento?
Que podem me dar
Caminhos do que não sei
Se o chão que eu já pisei
Conheço de cor?
Caminhos do que não sei
Se o chão que eu já pisei
Conheço de cor?
Que sal podem trazer
O correr de novas lágrimas
Se já tenho em minha boca
O sal do teu suor?
O correr de novas lágrimas
Se já tenho em minha boca
O sal do teu suor?
Ano novo?
Pra quê?
Que pode me dar que já não tenha,
Se pode me matar num de seus dias
Se posso eu perder a tua senha
E noites ter, como vadias
De medos que não tenho agora?
Pra quê?
Que pode me dar que já não tenha,
Se pode me matar num de seus dias
Se posso eu perder a tua senha
E noites ter, como vadias
De medos que não tenho agora?
Segura
Meu amor
Na minha mão.
Meu amor
Na minha mão.
Ernesto Dias Jr.
2 comentários:
Viva António
Muito musical e saudoso o poema do Ernesto.
Valha-nos que o tempo, tal como o cansaço, não existem.
Enfim, pintura e poema num conjunto de belíssimo efeito.
Parabéns e Abraços.
Uma pergunta: Pronto para que o Editorial saia às 0h de dia 1?
Luís Santos:Boa noite! Pois é! O Ernesto é um poeta capaz de fazer brotar música das palavras mais abstrusas.
O Editorial já está colocado para saída às 0h de dia 1.Jan.2015.
Ainda o irei ler e é natural que ainda mude alguma coisa, mas nada de significativo, espero.
Obrigado e obrigado (pelos parabéns e pela pergunta).
Abraço
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