na infinita unha com verniz negro
a alma perdida do nosso sábio
será sábado o encontro junto
da pedra livre e branca e fria
negra a unha de gel e o seu
verniz
para discar o outro lado da saudade
onde se perdem as unhas nas costas
e Deus chega, nunca por malícia
mas por aberta casa com o seu fogo
abre a bengala triste do vagabundo
um pouco de sopa mas melhor uma
festa na face - quem ditou a lei do
sem abrigo - ele fica no caminho
nós continuamos a procissão
até a uma Deusa de prata
que tudo entrelace o azul
José Gil
http://joseamilcarcapinhagil.blogspot.com
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