E-ternidade (cont.)
"O Homem é aquilo que pensa" disse Buda, mais de seiscentos anos Antes de Cristo, ouvi eu dizer ontem.
Temos o maior respeito por todos os textos sagrados, sejam Védicos ou Hindús, venham dos Árabes ou dos Judeus, de Buda ou Lao-Tsé...
Todas as pessoas com as suas crenças e fé merecem-nos a maior atenção, e esperamos que o seu sentimento seja recíproco. Esperamos e desejamos que o tempo das fogueiras inquisitórias, da eliminação do outro só porque ousava ser diferente, pertença a um passado triste e de má memória.
Também nós temos a nossa matriz espiritual e para lá das pontes que podemos e devemos estabelecer com todos os outros povos e civilizações, devemos integrar e desenvolver o que é nosso.
Recuando, até, ao paganismo lusitano que continua vivo, mas, sobretudo, desenvolvendo a nossa matriz cristã que nos dá os instrumentos necessários para uma magnífica navegação à bolina, com vela triangular e tudo.
Creio que era a essa ampla espiritualidade portuguesa, ou melhor, lusófona, de interesse mundial, e mais além, que Agostinho da Silva se referia quando rebuscou no fundo da nossa alma histórica o culto popular do Espírito Santo.
Ele que dizia que a melhor religião, decerto, seria aquela que conseguisse pensar todas as outras...
Temos o maior respeito por todos os textos sagrados, sejam Védicos ou Hindús, venham dos Árabes ou dos Judeus, de Buda ou Lao-Tsé...
Todas as pessoas com as suas crenças e fé merecem-nos a maior atenção, e esperamos que o seu sentimento seja recíproco. Esperamos e desejamos que o tempo das fogueiras inquisitórias, da eliminação do outro só porque ousava ser diferente, pertença a um passado triste e de má memória.
Também nós temos a nossa matriz espiritual e para lá das pontes que podemos e devemos estabelecer com todos os outros povos e civilizações, devemos integrar e desenvolver o que é nosso.
Recuando, até, ao paganismo lusitano que continua vivo, mas, sobretudo, desenvolvendo a nossa matriz cristã que nos dá os instrumentos necessários para uma magnífica navegação à bolina, com vela triangular e tudo.
Creio que era a essa ampla espiritualidade portuguesa, ou melhor, lusófona, de interesse mundial, e mais além, que Agostinho da Silva se referia quando rebuscou no fundo da nossa alma histórica o culto popular do Espírito Santo.
Ele que dizia que a melhor religião, decerto, seria aquela que conseguisse pensar todas as outras...
Luís Santos
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