domingo, 26 de fevereiro de 2012

QUALQUER COISA NO AR NOS DIZ … QUE É HORA (!)   DE SOLUCIONAR UM PROBLEMA QUE NUNCA DEVERIA TER EXISTIDO.

Para quem desconheça e se aproxime, é um choque. Para quem já conhece e por ali circule, é a indignação e a revolta por a situação se perpetuar.
O Parque das Salinas é um lugar visualmente agradável principalmente para quem nele entra vindo da igreja. Árvores e relvados, campos polidesportivos, bancos e lagos, … mas, continuando a andar aproximamo-nos das zonas húmidas e caldeiras que integram o parque. Aí, começamos a ser surpreendidos por um cheiro fétido e nauseabundo que nos agride e nos faz procurar a causa. Deparamo-nos então com um imenso esgoto a céu aberto que vai variando de caudal segundo o mapa das marés.
A cerca de duzentos metros há uma creche, mais perto jovens e crianças praticam desporto, gente de várias idades passa caminhando, correndo, passeando, conversando e, …  isto não pode ser!
O ar que ali se respira quase dispensa a análise bacteriológica.
Um local que deveria ser espaço de convívio, lazer e divertimento, promovendo algum contacto com a natureza, a vida saudável e ao ar livre, acaba por constituir um atentado à saúde pública.
Já ouvimos várias explicações mas o que é um facto é que a resolução do problema vai sendo protelada. Ajam, portanto (!) e acabem com aquele perigo e aquela vergonha.
É o exercício da cidadania que fundamenta a democracia.
Respeitem-na e não a atraiçoem. 
Mais do que as palavras, o conjunto fotográfico que se segue é elucidativo, cremos.

Fotos: Edgar Cantante; Texto: João C.



 










1 comentário:

Anónimo disse...

Haja as razões que houver por parte das Entidades responsáveis, estes atentados ambientais não podem continuar a acontecer em locais como este, onde já se gastaram milhões de euros dos contribuintes.Tem que haver mais responsabilidade e respeito pelos cidadãos.