Cais de Alcochete Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 50x60cm
Quero jurar aos meus amigos que tanto gostaram das cores de base, que elas vão continuar a respirar na tela, embora não seja assim tão evidente na sua fotografia.
Já acrescentei os barcos que estavam fora do campo de visão, e que eram necessários para o equilíbrio da composição.
Deixei colada a pequena foto para ficarem com uma ideia do local e da minha interpretação dos sentimentos que ele me despertou.
Faltam os retoques finais.
2 comentários:
Venham eles que, para já e como compete ao engenho do artista - a Arte e a Literatura não servem apenas para que possamos reflectir sobre a vida e a humanidade, também lhes compete encantar, como dizia D. Gonzalo da segunda, alindar o mundo, direi eu - a pintura dá à paisagem uma beleza que o registo fotográfico não lhe encontrou. Resultado dos tais sentimentos de que falas, como não poderia deixar de ser. Mais que das mãos, quando é boa e vale a pena, a Arte sempre resultou da alma.
Aquele abraço, companheiro
Luís
Luís: As Artes, como bem dizes, podem ter diversas utilidades...
a menor das quais não é, com certeza, a de encantar!
Tal como a cabeça, tem uma outra utilidade: serve para pôr o chapéu!
Juntando estas duas realidades, eis que o artista pode transformar uma realidade numa outra, que nem por ser imaginada, deixa de ser menos real: Ela existe na cabeça do artista!
E, com sorte, ou competência, digo eu, na cabeça de quem vê a sua obra!
Abraço,
António
Enviar um comentário