quinta-feira, 22 de março de 2012

d´Arte - Conversas na Galeria LXXXI

Cais de Alcochete Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 50x60cm

Quero jurar aos meus amigos que tanto gostaram das cores de base, que elas vão continuar a respirar na tela, embora não seja assim tão evidente na sua fotografia.
Já acrescentei os barcos que estavam fora do campo de visão, e que eram necessários para o equilíbrio da composição.
Deixei colada a pequena foto para ficarem com uma ideia do local e da minha interpretação dos sentimentos que ele me despertou.
Faltam os retoques finais.

2 comentários:

Luís F. de A. Gomes disse...

Venham eles que, para já e como compete ao engenho do artista - a Arte e a Literatura não servem apenas para que possamos reflectir sobre a vida e a humanidade, também lhes compete encantar, como dizia D. Gonzalo da segunda, alindar o mundo, direi eu - a pintura dá à paisagem uma beleza que o registo fotográfico não lhe encontrou. Resultado dos tais sentimentos de que falas, como não poderia deixar de ser. Mais que das mãos, quando é boa e vale a pena, a Arte sempre resultou da alma.

Aquele abraço, companheiro
Luís

A.Tapadinhas disse...

Luís: As Artes, como bem dizes, podem ter diversas utilidades...

a menor das quais não é, com certeza, a de encantar!

Tal como a cabeça, tem uma outra utilidade: serve para pôr o chapéu!

Juntando estas duas realidades, eis que o artista pode transformar uma realidade numa outra, que nem por ser imaginada, deixa de ser menos real: Ela existe na cabeça do artista!

E, com sorte, ou competência, digo eu, na cabeça de quem vê a sua obra!

Abraço,
António