Poema Verde
a minha mulher sempre perto, Solange,
o poema atravessa verde o braço do alcatrão, hoje não há
carros
ficaram para a memória todos correm nesta velha estrada
perto
do estádio, um grande ribeiro de poesia verdejante todos
querem
ganhar - não entendo a corrida as regras, correm para cá e
para
lá sem destino final e não param
já visitei este braço de alcatrão de memória cheio de
papoilas
encantava o caminho da vida e também não tinha direcção
mapa, sinais é um caminho para um esboço do amanhã
ela caminha e eu choro na pedra de saudades fisicas,
Sem comentários:
Enviar um comentário