sexta-feira, 19 de junho de 2015


“Anti Poluídos Corações Transcendentalmente Anónimos” Não tenho cara e nem sei do coração Vim pela sombra e chamam-me de anónimo Estou sempre mais que invisível para quem pensa ver Sinto o respirar puro de uns tantos que não poluem a consciência Remeto-me a uma meditação que pouco tem de transparente transcendência Rezo tanto que a magia acontece pura e simples Embora não saiba a letra de qualquer oração oro Recito passagens que nem na Bíblia estão e só na mente vejo Aparecem escritas em várias línguas que não sei sequer interpretar Soletro aos poucos letras de cânticos angelicais quase a roçar o milagroso Visito a Alma quando vejo o portal para lá aberto Vou fraternalmente de mão dada com os Profetas Venho do Além com voz rouca e farta de gritar à toa Vislumbro em vão o órgão que toca vibrantes notas celestiais Vibro tanto que mais pareço feito de varas verdes num dia de ventania Remeto-me para um tempo onde nada havia Regresso de marcha a ré e sem rumo virado para o futuro Regrido no passado sem saber se sei ou não sei o que há para saber Resisto às ondas negativas agarrado firme a uma rocha virada para oriente Revejo tudo o que são frases em dias mais curtos e leio-as à meia-noite à meia-luz Estou com a fome de quem quer alimentar o imaginário Respiro o mais depressa que posso para ganhar forca anímica Rio-me sozinho escondido para evitar que me vejam de cara iluminada Transmito vibrações altamente aceleradas e positivas e partilho-as ao espelho Reflicto a imagem sã no mais profundo ponto de vista que existe para comprovar Pego em mim do avesso e estendo-me ainda molhado num estendal de pele de gente usada… Escrito em Luanda, Angola, a 18 de Junho de 2015, por Manuel de Sousa, ao som de musica Rock Metálico Pesado em tom de meditação, em Homenagem a todas as Formas Vivas Vibratórias e a todo o Mundo Material, também de natureza vibratório… Afinal de contas, queiramos ou não, vivemos num Mundo-Universo plenamente vibratório…usando corpos de alta frequência vibratória…

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