MIRADOURO 24/2015
(esta rubrica não respeita as normas do acordo ortográfico)
(…)
Voando
de través o continente pousei sentindo no peito um apelo urgente. A filigrana
táctil do dedilhar dizia-me para navegar o verbo amar.
(…)
Há
muito tempo que não chegavas a mim assim toda paz, toda luz, tanto brilho. Suavidade
sinuosa, insinuante. Chegando e querendo chegar, desaguando como quem se
partilha. Sem diques, sem pontes. Mar largo, profundo, sereno, tranquilo.
A
contraluz recorta a silhueta da montanha, metáfora do caminho que se faz
subindo, arfando cansaço.
Descobrir,
conhecer, saber, … a sabedoria não cabe em manuais.
Manuel João Croca
Foto de Joana Croca
2 comentários:
MJC: O que está escrito já é bom...
mas os cortes deixam entender que o prato pode ser mais suculento!
Abraço,
António
António viva!
São dois pequenos excertos de um texto que é um excerto de uma história maior (em extensão) e que, acredito, conseguirei terminar de escrever. Um dia... a seu tempo se revelará.
Abraço.
Manuel João
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