domingo, 12 de julho de 2015


MIRADOURO 24/2015
(esta rubrica não respeita as normas do acordo ortográfico)

(…)
Voando de través o continente pousei sentindo no peito um apelo urgente. A filigrana táctil do dedilhar dizia-me para navegar o verbo amar.
(…)
Há muito tempo que não chegavas a mim assim toda paz, toda luz, tanto brilho. Suavidade sinuosa, insinuante. Chegando e querendo chegar, desaguando como quem se partilha. Sem diques, sem pontes. Mar largo, profundo, sereno, tranquilo.
A contraluz recorta a silhueta da montanha, metáfora do caminho que se faz subindo, arfando cansaço.
Descobrir, conhecer, saber, … a sabedoria não cabe em manuais.

Manuel João Croca


Foto de Joana Croca

2 comentários:

A.Tapadinhas disse...

MJC: O que está escrito já é bom...

mas os cortes deixam entender que o prato pode ser mais suculento!

Abraço,
António

MJC disse...

António viva!

São dois pequenos excertos de um texto que é um excerto de uma história maior (em extensão) e que, acredito, conseguirei terminar de escrever. Um dia... a seu tempo se revelará.

Abraço.

Manuel João