Costureira com Candeeiro, Millet, 1872
Óleo sobre Tela, 100,7x81,9 cm
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Amor
o teu rosto à minha espera, o teu rosto
a sorrir para os meus olhos, existe um
trovão de céu sobre a montanha.
as tuas mãos são finas e claras, vês-me
sorrir, brisas incendeiam o mundo,
respiro a luz sobre as folhas da olaia.
entro nos corredores de outubro para
encontrar um abraço nos teus olhos,
este dia será sempre hoje na memória.
hoje compreendo os rios. a idade das
rochas diz-me palavras profundas,
hoje tenho o teu rosto dentro de mim.
José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão
a sorrir para os meus olhos, existe um
trovão de céu sobre a montanha.
as tuas mãos são finas e claras, vês-me
sorrir, brisas incendeiam o mundo,
respiro a luz sobre as folhas da olaia.
entro nos corredores de outubro para
encontrar um abraço nos teus olhos,
este dia será sempre hoje na memória.
hoje compreendo os rios. a idade das
rochas diz-me palavras profundas,
hoje tenho o teu rosto dentro de mim.
José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão
4 comentários:
Nenhuma palavra a mais nem a menos. Um verdadeiro prazer...
É muito bom depararmo-nos com a beleza para contar a verdade das coisas.
abraço.
MJC
Teresa Bondoso: Permito-me dizer: sabe do que fala!
Beijo,
António
MJC: É bom ter amigos a recordar-nos a importância das "pequenas" coisas.
Abraço
António
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