Temos um monstro à solta
Mata e esfola o seu próprio povo
Enquanto canta de galo impunemente
Com todos nós a assistirmos de mãos cruzadas
De repente era a notícia principal dos noticiários
Para num momento para o outro quase nem se falar
A hipocrísia tomou conta de políticos e de nós mesmos
É tao fácil esquecer aqueles que lutam contra o mêdo
Fechamos os olhos à carnificina e ao sacrifício
Encerramos a mente ao mal e deixamo-lo continuar
Que reine a maldade por mais mil anos
Enrolamos os rabos cobardes por entre pernas
Fingimos que nada temos nada a ver com isso
Somos globais para o que não nos dá dôr de cabeça
Viramos a cara para o lado oposto aos problemas
Somente o egocentrismo e egoísmo nos convém
Queremos tão só o que nos conforta o ego
Adoramos viver a sociedade de consumo
Nos preocupamos apenas como nossas seguranças pessoais
O resto não interessa nem mais ao menino Jesus
Que se lixe se algures cai gente revoltos
Jamais queremos sabêr quando o sangue alheio vira pó
Heroísmo alheio não nos diz respeito algum
Estamos atentos sobretudo ao preço dos combustíveis…
Viramos as costas à tirania e aos injustiçados deste Mundo…
Escrito em Luanda, Angola, a 13 de Março de 2011, por manuel de sousa, em Homenagem ao Honorável e Supra Heroíco Povo Líbio, que com armas de brinquedo e um exército de Populares, mal treinados e mal armados, luta contra a tirania apocalíptica de um Gigantesco Monstro sanguinário, que nao se importa de à custa do derramamento de sangue de seu próprio Povo, tudo fazer para manter seu Reinado de Terror e de Impunidade absoluta.
…E até quando, nós a Humanidade dita consciente, vamos continuar a observar tais terríveis acontecimentos promovidos para gáudio de uma só Individualidade ou de um pequeno Grupo de interesses, que perpetuam a desgraça e a crueldade sobre parte da Sociedade Humana, sem que nada façamos?...
Sem comentários:
Enviar um comentário