quarta-feira, 9 de março de 2011

TEATRO DO MUNDO

Eu dou o que sinto,
tu emprestas o teu nome e
para o mundo
- que não sabe –
o nós, és tu.

Entre-existimos
sem perto nem longe.
Sem distância.
Directa-indirectamente
como terra e raiz, água e fruto, abelha e flor.

Pulsamos num nós
mesmo que não visível
na composição.
Pele que envolve a polpa,
Favo, colmeia, mel.

mj

3 comentários:

Anónimo disse...

Lindo!

Anónimo disse...

Não seria de esperar outra coisa...

MJC disse...

Obrigado.

mj