Uma Revista que se pretende livre, tendo até a liberdade de o não ser. Livre na divisa, imprevisível na senha. Este "Estudo Geral", também virado à participação local, lembra a fundação do "Estudo Geral" em Portugal, lá longe no ido século XIII, por D. Dinis, "o plantador das naus a haver", como lhe chama Fernando Pessoa em "Mensagem". Coordenação de Edição: Luís Santos.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
d´Arte - Conversas na Galeria LXII
Casas na Montanha Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 110x75cm
Esta é outra obra “Fauve” que planeei mostrar.
Nela, utilizei o máximo de contraste entre as gamas frias e quentes, sublinhadas por suculentos sombreados com azul-cobalto. Apesar disso, procurei que o tom geral da obra tivesse a cor da temperatura agradável que deve predominar nas confortáveis casas.
É uma paisagem de montanha, em que o formato e o ângulo de visão potenciam a sensação que temos de fazer um grande esforço para chegar lá acima.
Pode valer a pena: quem sabe, não será a montanha mágica, que todos procuramos.
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2 comentários:
E foi esse o título que Mann deu a uma das suas obras intemporais de que este teu quadro, por sua vez, poderia muito bem pintar a capa. Na verdade, íngrime é sempre a montanha onde nos encontramos e com isso chegamos ao sentido de uma vida agradável de que a escalada é uma metáfora do irmos mais alto, dentro de nós.
Esta vertente do teu trabalho pode muito ser uma homenagem a Mestres, mas tem a tua marca pessoal.
O seu conjunto seguramente daria uma exposição digna de ser apreciada.
Aquele abraço, companheiro
Luís
Luís: O quadro só não tem o título de Montanha Mágica porque ela só se adivinha lá muito ao fundo.
A ênfase está nas casas e na subida íngreme que somos obrigados a fazer, para podermos gozar o ar puro da montanha mágica...
...a cura de todos os males!
Abraço,
António
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