António Tapadinhas apresentou o seu primeiro passo na literatura, no passado dia 22 de Outubro, na Casa da Baía, em Setúbal. Sargos para o Jantar é a obra escrita pelo pintor de 68 anos que relembrou que talvez não fosse tão tarde assim para se envolver entre os livros. A publicação do livro que se encontrava na gaveta há oito anos terá sido então aclamada pelos seus familiares e amigos que, para António Tapadinhas, são como as rochas da Serra da Arrábida, que estão sempre presentes quando mais se precisa.
Luís Santos, professor da Escola Superior de Educação de Setúbal e amigo de longa data do pintor, teve a seu cargo a apresentação de Sargos para o Jantar e a própria caracterização do autor com o qual partilhou inúmeras experiências, sobressaindo sempre a imagem de um mestre e de um campeão que não sabe fazer nada que não seja bem feito.
A obra que introduz António Tapadinhas como escritor revela-nos histórias ricas em emoção e sentimento, ao ritmo e ao sabor do mar, onde o leitor é convidado a entrar no mundo da pesca e dos pescadores que guardam amor e respeito à imensidão ondulante que os envolve numa paz profunda, sem tempo, nem medida.
A envolvência, o mistério e a audácia andam de mãos dadas entre as palavras de António Tapadinhas que tem, por si só, a capacidade de nos transportar para o local onde tudo ocorre e ganha vida, através da sua visão e do seu pensamento em constante alerta e fervura pela sede de um mundo que o envolve a si e aos seus irmãos de aventura.
As histórias que o autor guardou para nos contar durante tanto tempo saem agora deste livro que, para António Tapadinhas, pretende garantir bons momentos para quem o ler. Segundo o pintor, a capa de Sargos para o Jantar é assim ilustrada com um barco verde esperança, apelando ao futuro deste país, que cheire a maresia.
Márcia Moço
1 comentário:
Márcia Moço: Fiquei curioso com a razão da reportagem...
...e fui ao Google...
...e fui ao Facebook...
...e fiquei a saber que estuda jornalismo.
Só não sei se esta reportagem foi publicada em mais algum local.
Agradeço as suas palavras.
António Tapadinhas
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