quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Largo da Graça



Alimentação


Ontem estive com o meu amigo Jorge. Jantámos juntos. E disse-me ele: "O pessoal come demais. Já reparaste que bastava eliminar a carne e o peixe ao pequeno-almoço e ao jantar para reduzir a mais de metade o sacrifício animal?"
"E como podia eu deixar de concordar?!"

A alimentação tradicional que temos por cá tem séculos atrás de séculos. Ora, se nós somos também o que comemos, então estamos bem cristalizados naquilo que somos. Ou não?

Com o tempo tudo muda, até os hábitos alimentares. Mas tem mudado devagar e não necessariamente para melhor. É verdade que nestes tempos que correm está tudo a mudar mais depressa, embora como sabemos o espaço que passa e o tempo que mede, dependa do posicionamento de quem observa...

Ao lado da alimentação tradicional podemos pensar numa alimentação... vegetariana. Mas logo algumas perguntas se vão chegando:
1) Será que depois de tantos séculos a comer mais do mesmo, se deverá (e poderá) mudar de um dia para o outro?
2) E que alterações no comportamento, e na saúde, poderemos esperar?
3) Será uma alimentação vegetariana (à boa maneira dos carneiros, dos cavalos e dos elefantes) mais apaziguadora para a mente, o espírito e a alma?

Eu comprometo-me. Sejamos as próprias ideias. Semeemos a doutrina e sejamos apóstolos pela prática.

Luís Santos

4 comentários:

Anónimo disse...

Alô Luis, Sou lacto-vegetariano desde 1982. Como o leite e os seus derivados são predominantemente transgénicos, ou seja, resultam de rações animais poluídas geneticamente pelo 'homo-eonomicus' (cujo paradigma está em dúvida, até que en-fim)- sou cada vez mais vegetariano e menos lacto-vegetariano... (exceção aos produtos bio)-A minha saúde, leia-se equilíbrio... agradece. AbraÇos!
Eduardo Espírito Santo

Felicidade na Educação disse...

Leia-se 'homo-economicus'...

luis santos disse...

Olá Eduardo, Bom Dia! São exemplos e saberes desses que nos vão ajudando... a uma reflexão mais apurada sobre o que comemos. Pois se (também) somos o que comemos não podemos ignorar. Quanto à crise logo se verá onde chegaremos. É sabido que, de repente, as ruturas acontecem de forma inesperada. Tantos são os exemplos que já vivenciámos: recrudescimento dos socialismos a leste, queda do muro de Berlim, independência de Timor e, agora, a alta finança que se vai cilindrando a si própria, de forma preocupante, dados os efeitos colaterais. Pois se, pelo menos, as lideranças visíveis estão uma tontaria pegada...

Grande Abraço.

Abraço,
Lu

estudo geral disse...

...ir à Índia sem abandonar Portugal.