“eu vi a música das suas
formas senti o perfume das suas coxas “
A Cova da Moura ficava
mesmo ali – era ela dizemos assim e nem
Sempre assim são as suas
casas – o seu cabelo invade a serra
Como uma lenta tapeçaria
para os bombos e os seus lábios vermelhos
Vejo o sol mas não sei o
que fica para lá do sol, um dia límpido
Uma casa aberta cantam
nas esquinas e fico feliz com a luz de cal
O que é o murmúrio da
subtileza do fogo na tua pele azul ou o clarão
Amarelo da leveza –
deixa o cavalo junto á cama, amanhã saberemos
O nome dos rios a água
pura das imagens sempre em frente
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