Serenidade Fotografia de António Tapadinhas
Eu até julgo saber as razões: só queria falar de pintura ou literatura nos Blogues e no FB não me sentia obrigado a esses temas. Para além disso, o FB é mais leve, mais imediatista, não precisamos de pensar muito no que dizemos ou escrevemos.
...Era o que eu julgava.
Mesmo agora, ao escrever estas palavras, dou por mim a pensar: mas quem é que me ordenou que escrevesse parvoíces no FB e coisas profundas ou inteligentes no meu Blogue?!
4 comentários:
Estou aqui a reflectir nas suas palavras e, se uma parte de mim quer dar-lhe razão, outra quer discordar. É um facto que o FB é mais leve e imediatista, em todo o caso cabe a cada um nós decidir o que quer partilhar e com quem quer partilhar. A parte de mim que quer dar-lhe razão é aquela que me está a fazer demorar mais tempo a escrever este comentário... Parabéns pela fotografia: muito bonita! Podia partilhá-la no FB, se é que não o fez já!
Anónimo: Este post foi, inicialmente, um comentário num blog de uma amiga que considerava ter descuidado alguns amigos bloguistas por causa do FB.
Cheguei à conclusão que também era o meu caso e, com pequenas alterações, publiquei o comentário no FB e EG.
As fotografias que faço têm, para mim, um interesse pouco vulgar: os enquadramentos não são para a fotografia, mas quase sempre para a pintura que lá está latente...
Obrigado pelas amáveis palavras.
António Tapadinhas
Há lugar para todos: facebook, blogues, revistas... Quanto à serenidade dá bem que pensar ao compararmos com a natureza humana pós-moderna, stressante e nervosinha, ávida do consumo imediato, do compra, mastiga e deita fora, de uma alienação completa aos lixos que nos envolvem - banco central europeu e "sus muchachos". "Ai Portugal, perdido do que é de bem, ninguém sabe que alma tem, hoje és nevoeiro...". Faz falta a serenidade.
Serenidade não tem faltado. Espero que não falte a paciência.
Sobre coragem não sei falar: ou se tem ou não se tem.
É esta a diferença para o FB; no Blogue as conversas depressa começam a ficar sérias...
Abraço,
António
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