Para Ti
Clamei por
Ti
na madrugada
dos meus tempos
Corri veloz
à tua demanda,
percorrendo
tempos infinitos
do meu labor
À
profundidade do meu ser,
a Tua voz
serena
incutia um
som não audível,
que permitia
o meu deslizar
numa tranquilidade
apetecível
Não foram
tempos de ontem,
nem sonhos
do amanhã
mas a
eternidade
dum Agora,
que me
seduz,
quando já
não ouço a perturbação
da minha
carne,
insatisfeita,
num caminhar
que parece
não ter fim
Posso enfim
gritar ao vento,
perscrutar
vales e montanhas,
deixar que
as minhas lágrimas
tombem em
terra de ninguém,
mas sei que
um dia acordarei
no teu doce
regaço,
Pai-Mãe.
Existência
Mais do que cada um,
migalha divina e cósmica
só Tudo.
Luís Santos
2 comentários:
Einstein tinha razão: o tempo passa mais depressa quando se viaja na Internet...
...aqui já é Quarta-feira...
António
Bom sinal: o futuro no aqui e agora que já passou. Abraço.
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