quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"A Decisão"


por Francisco José Noronha Santos

Na sequência da minha 'análise' das diferentes 'fontes de pesquisa', o Rei D. João I chegou a Alhos Vedros no dia 19 de Julho de 1415, uma Quarta-feira.
No dia 20, logo pela madrugada, recebeu a 1ª visita dos Infantes que, em seguida partiram para o Restelo.
Os Príncipes voltaram segunda vez a Alhos Vedros, no dia 21, para conferenciar com El-Rei. Aquando dessa segunda visita, D. João I tomou a importante DECISÃO.
Conhecedores da deliberação real, os Infantes e outros membros do Conselho rumaram ao Restelo a fim de tomarem as devidas providências...

Que DECISÃO terá sido essa? Que PROVIDÊNCIAS tinham de ser implementadas?

Durante o dia 22, um Sábado, reinou a azáfama no Palácio do Conde de Barcelos: urgia aprontar a abalada d'El Rei.
Domingo, 23 de Julho de 1415, Dom João, o Primeiro, embarca na galé Real e parte de Alhos Vedros...

Nota do Editor: O livro está disponível na Editora "Sítio do Livro" ( www.sitiodolivro.pt ) e pode ser encomendado pela net. 



Fonte:
«SERRA, Maximiano José da, 1750 (?) – 1834, Planta de Alhos Vedros; levantada por Maximiano Joze da Serra, coronel do Real Corpo de Engenheiros, no anno de 1805; dezenhada por Joze Antonio Mourão, 2.º tenente do mesmo Corpo, debaixo das direcçoens do mesmo coronel, em 1820 Escala 1:2000 1820 1 planta: ms., color; 49 x 64 cm 3105-2A-25-35 (DIE)»

Legenda:
1 – Largo do Cais, ou Largo do Porto.
2 – Estaleiro (dos pais do Toino).
3 – Palácio de Dom Afonso, Conde da Barcelos.
4 – Jardim do Palácio.
5 – Casa de Gonçalo Lourenço de Gomide.
6 – Casa de Ti Julião Moleiro e de Ti Benta.
7 – Taberna e hospedaria do Galego.
8 – Igreja Matriz.
9 – Largo da Igreja.
10 – Praça principal da povoação.
11 – Marinha das Senhoras Comendadeiras de Santos.
12 – Rua Direita.
13 – Cárcere ou cadeia.
14 – Rua dos Pinheiros.
15 – Rua da Estalagem.
16 – Estalagem (dos pais do ).
17 – Quinta da Graça.
18 – Rua Velha.
19 – Rua do Cais.
20 – Quinta de São Pedro.
21 – Esteiro.
22 – Forno de pão (dos pais do Chico).
23 – Marinhas de sal.
24 – Muralha do cais.


5 comentários:

MJC disse...

Ora muito bem vindo a este espaço caro amigo Francisco Noronha.
Apesar de ainda não ter lido o livro espero que esta presença se repita.

Um abraço.

Manuel João Croca

Unknown disse...

Caro amigo Croca, muito obrigado pelo teu comentário.
Se assim o entenderem, e no que estiver ao meu alcance, será para mim uma honra repetir a presença.

Retribuo o abraço.

Francisco José Noronha Santos

luis santos disse...

Amigo Francisco

É com muito prazer que divulgamos aqui o teu livro. Esta "Decisão" relata um momento crucial da história de Alhos Vedros, a que não tem sido dada a devida atenção. Vai-se comentando aqui e ali, mas ainda não foi dada a importância que este acontecimento realmente merece.

Desprezado pelo poder político local, tem sido, sobretudo, a sociedade civil que vai fazendo questão de o abordar e festejar.

Ora, constituindo a nossa nobre história local um dos nossos grandes bens patrimoniais e identitários, possível vetor de interessante desenvolvimento económico a que pouco se tem ligado, urge hoje mais que nunca dar-lhe o devido relevo.

Aqui ficam, por isso, os nossos maiores elogios ao teu livro que, decerto, merece uma ampla divulgação, muito acima daquelas que são as nossas reais possibilidades. Mas é com compensador gosto que o fazemos. Parabéns.

Bem hajam.

Abraço.

Unknown disse...

Caro amigo Luís Carlos,

Agradeço as tuas simpáticas palavras.
Senti que era minha 'obrigação' como Alhosvedrense, dar o meu simples 'contributo' para divulgar um 'facto histórico' que a todos nos deve orgulhar: AQUI SE FEZ HISTÓRIA, em aquele mês de Julho de 1415!!!

Sempre ao dispor.
Abraço.

Unknown disse...

Caro amigo Luís Carlos,

Agradeço as tuas simpáticas palavras.
Senti que era minha 'obrigação' como Alhosvedrense, dar o meu simples 'contributo' para divulgar um 'facto histórico' que a todos nos deve orgulhar: AQUI SE FEZ HISTÓRIA, em aquele mês de Julho de 1415!!!

Sempre ao dispor.
Abraço.