quinta-feira, 20 de março de 2014

D'ARTE - CONVERSAS NA GALERIA
 
3ª Série (12)
 
FOTOGRAFIA
 
 
(a 21 de Março celebra-se o início da Primavera
e comemora-se
o DIA MUNDIAL DA POESIA 
e também o
DIA MUNDIAL DA ÁRVORE E DA FLORESTA)
 
José Augusto do Nascimento
 
 
 
O dramatismo do arvoredo na ruralidade de Alhos Vedros, imortalizado em sépia.
                       (texto: Dores Nascimento)
 
JOSÉ AUGUSTO DO NASCIMENTO
 
Nasceu em Alhos Vedros, em 1954.
Em 1982 adquiriu a sua 1ª câmara fotográfica (Zenit).
Seguiu-se a aquisição de literatura, com a qual se familiarizou com os fundamentos da fotografia.
O gosto pela fotografia acompanha-o desde então, sempre aplicado de modo puramente amador.
Foi, no entanto, com a adesão à fotografia digital, em 2005, que se verificou um forte incremento da sua atividade fotográfica.
Ao longo destes anos tem participado em alguns concursos, a nível local, designadamente:
- Na 2ª bienal de fotografia da Moita, com um portfólio de quatro trabalhos admitidos a exposição;
- Nos jogos florais comemorativos do 475º aniversário do Foral de Alhos Vedros, organizados pela CACAV, onde obteve uma “Menção Honrosa” na modalidade de fotografia;
- Em concurso organizado pela Junta de Freguesia da Baixa da Banheira, onde obteve o 1º prémio, ex aequo.
Em 2010 expôs 72 trabalhos em 3 ocasiões e locais diferentes:
- Na Capela da Misericórdia, em exposição integrada na Feira do Livro de Alhos Vedros;
- No Moinho de Maré, em exposição integrada nas festas de Alhos Vedros;
- No Grupo Recreativo Familiar (GRF), no Bairro Gouveia, em exposição integrada nas     comemorações do aniversário da coletividade.
Em 2012 participou com 12 trabalhos numa exposição coletiva no Convento Madredeus da Verderena, Barreiro.
Actualmente está patente uma sua exposição, sobre Alhos Vedros, no Restaurante “Os Arcos” em Alhos Vedros.
 
 

4 comentários:

MJC disse...

Fotografia absolutamente deslumbrante.
O olhar do Zé é perspicaz, belo e delicado e frequentemente mostra-nos coisas que, se calhar, só por nós não as veríamos.
Por alheamento, talvez.
Também será esse, porventura, um dos papéis do Artista e o Zé tem-o cumprido.

Mas esta fotografia tem ainda um encanto diferente.
Não sei explicar bem.
Como direi, há ali uma espécie de dor sem queixa, um grito contido, uma sedução desapaixonada, uma entrega do género
«este é o meu corpo.
Olhai, disfrutai e talvez então possais entender que Deus podeis ser vós, Deus posso ser eu.»

Perdoe-se-me a blasfémia ou a idolatria se for esse o caso mas, sinto que na seiva que anima aqueles seres também corre o meu sangue e que no meu sangue também flui aquela seiva.
Estamos misturados.

Que loucura...

Parabéns Zé.

Manuel João Croca

A.Tapadinhas disse...

...não sei se a fotografia, se o comentário, ou os dois, me sugeriram o título: A um Deus desconhecido...

Abraço (aos dois:),
António

luis santos disse...


Bela fotografia.

Boa maneira de se se anunciar a Primavera, ou como uma outonal foto pode dar mais força à esperança de uma desejada Primavera grávida de flores e de mil cores.

O cheiro a terra queimada. As cinzas. A morte. Portugal. A Primavera. "O dramatismo do arvoredo..."!

De parabéns o Estudo Geral, uma vez mais... aos artistas, fotografia e legenda, e comentaristas.

Amélia Oliveira disse...

O mais curioso no Estudo Geral é o facto de, por vezes, os comentários terem tanta qualidade quanto as publicações. Hoje é um desses casos. É sempre um prazer acompanhar boas publicações - os meus agradecimentos enquanto 'leitora'.