O Jardim
Longe!...Muito
longe ficou.
O
tempo da terra batida, pisada, sofrida.
A
criançada corria, saltava, brincava.
Era
o coito e aconchego da pequenada.
As
tâmaras vindas das palmeiras.
Serviam
para comer, e para as brincadeiras.
Um
lago existia bem no centro.
Com
árvores e arbustos bem por dentro.
O
chafariz, como ficou este infeliz.
Tua
pedra base; a primeira
A
que deveria ser para a vida inteira.
Desapareceu!...
Ninguém levou a mal.
Hoje
a sua aparência é diferente, está calçado.
Para
quem sente, todo o espaço está desnudado.
Mantém
o coreto em seu esplendor.
Com
formas e traços do melhor.
Está
só!... Está desacompanhado
Sente-se
triste, não é utilizado.
Em
tempos foi um jardim.
Foi
espaço alegre e sensível para mim.
José Ramos
22-09-2014
1 comentário:
É caso para dizer que para além de belo o poema conta tudo como aconteceu.
Eu sei porque também ando por aqui e confirmo.
Parabéns e um abraço amigo Zé Ramos.
Manuel João Croca
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