A Sesta, António Tapadinhas, 1996 Óleo sobre Tela 62x98cm |
Por ter feito esta série no início da minha vida de pintor, não tenho fotografias da minha interpretação do tema, conforme Van Gogh, Almada Negreiros, Manet… Mas tenho esta a partir de um desenho de Picasso, “Camponeses Dormindo”.
Curiosamente, todos estes quadros foram vendidos.
Boa semana... a trabalhar ou a descansar!
Ps. Como o tempo passa! Já 100 semanas com esta rubrica! Admiro a vossa paciência! Bem-hajam!
5 comentários:
Boa semana para ti também.
Abraço.
MJC
A sesta ou a "meditação alentejana", para parafrasear um amigo meu especialista no assunto, é um hábito que, na medida do possível, muito se preserva por estas bandas.
Para além do mais tem a vantagem de se poder acordar duas vezes para o mesmo dia, ou dizendo de outra maneira, de viver o dia 2 vezes...
Não fora o tempo de morbidez que gera, por vezes para o resto do dia, e seria um exercício perfeito. Não achas?
Muito bom retemperador do "stress" diário, acaba por produzir um estado de espírito que reduz a atividade mental no praticante e, por contágio, no interlocutor, o que tem a vantagem de diminuir a agitação de que muito se alimentam os tempos modernos. Ora, como é sabido, a agitação menos avisada nunca fez bem a ninguém.
Achei a pintura do tal desenho particularmente bem conseguida.
Aquele Abraço.
MJC: Começou bem, a diversos níveis...
Com a minha idade o nível de estar vivo e consciente desse estado, já é
motivo para celebrar.
Abraço,
António
Luís Santos: Está justificada a minha pintura! Por causa dela, escreveste um tratado sobre a sesta!
Viver o dia duas vezes, aí está uma óptima maneira de ver a sesta!
Quanto a essa preocupação sobre o estado de morbidez é, sem dúvida, exagerada! É algo que passa com uma noite bem dormida!
Abraço,
António
Essa do tratado caiu-me bem. De tal forma que acrescento a graduação académica ao nome...
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