MIRADOURO 40 (e último) / 2015
esta rúbrica não respeita as normas co acordo ortográfico
*
Com
a apresentação do “Livros de Actas” relativas ao ciclo de conferências
organizadas pela CACAV - mais concretamente pelo Grupo de Estudos de História
Local – sob o lema “A MEMÓRIA DO QUE FOI,
O REGISTO DO QUE É, O PROJECTO DO QUE SERÁ”, integradas nas Comemorações Oficiais dos 500
Anos [1514 – 2014] do Foral de Alhos Vedros e que poderemos considerar como
deveras positivo, é um ciclo que chega ao fim e assim se encerra.
Mas,
como para os interessados nas problemáticas da história local os caminhos nunca
acabam, decerto outros ciclos se iniciarão.
Garante
de que estão vivas as dinâmicas renovam-se, assumem outras formas, convocam
outros intérpretes.
È
assim que a vida se cumpre e se faz.
(não se indica autor da foto por o não sabermos precisar)
*
A
rubrica “Miradouro” nasceu aqui no blogue “Estudo Geral”, e foi aqui que fez
todo o seu percurso.
Tem
sido um percurso gratificante mas, como tudo na vida, chega um tempo em que se
esgota e acaba.
Para
o “Miradouro” chegou agora. Esta é a sua última edição.
Coisas
novas surgirão já que o processo de renovação é imparável.
Assim
se encerra também a minha colaboração no blogue “Estudo Geral” e, porque
estamos em época de Natal, deixo-vos com um belo texto que, apesar de não ser
da minha autoria e de nem sequer saber identificar o seu Autor, muito me
agradou desejando A TODOS OS AMIGOS OS VOTOS DE UM FELIZ NATAL. E
QUE O NOVO ANO OS ENCONTRE COM A ARTE, O EMPENHO E A ENERGIA NECESSÁRIAS PARA A
CONCRETIZAÇÃO DOS VOSSOS PROJECTOS.
Manuel
João Croca
Quisera
neste Natal
armar uma
árvore
dentro do meu
coração…
e nela pendurar, em vez de
presentes, os nomes de todos os meus
amigos.
Os antigos, os mais
recentes, aqueles que vejo a cada
dia e os que raramente encontro. Os sempre
lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os constantes
e os
intermitentes. Os das
horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer eu magoei ou sem querer
me magoaram. Aqueles que conheço profundamente e
aqueles
a quem conheço apenas as aparências. Os que pouco me
devem e aqueles
a quem muito devo.
Meus amigos humildes
e meus amigos importantes.
Os nomes de todos os amigos que já
passaram por minha vida. Uma árvore com raízes
muito profundas para que seus nomes nunca mais sejam
arrancados
do meu coração.
De ramos muito extensos
para que novos nomes vindo de
todas as partes, venham juntar-se aos existentes.
Com sombras muito agradáveis para que nossa amizade
seja um
alento de repouso nas lutas da vida. Que essa árvore seja
cultivada no coração de cada ser humano, amigos ou
não. Que esse sentimento
permaneça vivo
em cada dia do
ano que se inicia
para que juntos,
possamos sentir
o amor fraterno.
E jamais
esqueçamos
que nessa árvore, cultivada em nossos corações, está
nosso maior e melhor amigo.
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