Albrecht Dürer 1471-1528
Betende Hande (Mãos em Oração) 1508
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No passado dia 4 de Dezembro realizou-se o 6.º CENÁCULO - Tertúlia Poética do CACAV, em que foi leiloada uma reprodução emoldurada desta obra para financiar a edição do livro das Poesias Inéditas ditas nestas Tertúlias e pelos poemas colectivos criados em cada uma delas. A seguir a Poesia deste Cenáculo:
VI CENÁCULO - V
POEMA COLECTIVO
ODE AOS AMIGOS
Pode nem sempre ser por festa e alegria
Mas será sempre conforto,
Porque o amigo verdadeiro
Tem sempre o fogo interior
Como uma candeia na noite
Sempre pronta a iluminar
E então o amigo
É luz, é amor
É o porto sempre ali
Para nos abrigar
É o irmão escolhido por mim
A minha alma gémea
É um mar sem fim
É a razão de sermos gente
Neste dilúvio de corredores
“- Viva Dona Aurora que lindos olhos de amores.”
E a amizade é intemporal
Neste mar poético, sabor a sal
Neste encontro e reencontros com alegria e amor
Os amigos são como um aeroporto uns partem outros chegam.
Selecção de António Tapadinhas
2 comentários:
E assim a "coisa" vai andando e crescendo.
O Cenáculo está bem e recomenda-se. Chegam novos cenaculistas, prováveis futuros amigos, e a vida vai-se fazendo. Apurando-se, engrossando, crescendo.
As mãos são belíssimas e com elas, instrumentos de emoção e razão mais profundas, se faz a paz, a guerra,... Amor.
Belo post Amigo António e dedicado coordenador.
Abraço.
Manuel João Croca
As nossas mãos servem para tanta coisa...
Já a cabeça que devia servir para pensar, às vezes, parece que esquece o que é fundamental...
O que dizes sobre o Cenáculo, leva-me directamente para a lembrança da necessidade de um balanço e, também importante, para te agradecer todo o teu empenho, de tal maneira, que considero que somos uma equipa a coordenar a tertúlia. Sem ti, há muito que teria desistido.
E pronto!
Abraço,
António Tapadinhas
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