Yoga
O autor percursor do Yoga é Patãnjali, com os seus escritos “Yoga Sutras”, no século III (a.C.).
Objetivo principal do Yoga: o samadhi (iluminação).
Princípio absoluto: Todo aquele que vê muitos mas não vê o único, esse vagueia de morte em morte.
A regra de ouro: analogia entre o microcosmo e o macrocosmo.
Os sidhis: poderes que nascem no fundo do coração (telepatia, poder do olhar, voar, levitação, invisibilidade, apaziguamento das feras selvagens…), desenvolvem-se com o Yoga, mas podem ser obstáculo á iluminação…
Kundalini: a energia primordial, que se encontra na matéria densa , a “centelha divina”. “A serpente é despertada, eleva-se, e transforma-se em serpente emplumada…”. Superação da dualidade.
Obra com interesse: “Yoga, imortalidade e liberdade”, de Mircea Elíade.
Alquimia
Hermes Trimegisto é o pai da Alquimia ocidental. A “Tábua da Esmeralda” é o livro de Hermes que dá origem à Alquimia ocidental e islâmica.
Objetivos: transmutação, imortalidade, liberdade.
Vias iniciáticas: o conhecimento é transmitido só para alguns, em segredo, de Mestre para aluno.
A unidade primordial constitui-se pela essência de todas as coisas.
O laboratóro por excelência do alquimista é o corpo.
A Alquimia dos metais, a transmutação do chumbo em ouro – Purificação.
A aplicação dos elementos ativos da natureza definem o processo alquímico. Os 3 elementos fundamentais são o mercúrio, o enxofre e o sal.
Obra de referência: O Mistério das Catedrais, de Fulcanelli.
Sufismo
Sufis: os amigos da verdade, os construtores, os puros, os mestres, o povo do caminho, os amigos de Deus.
Sufismo: é dita como a corrente mística e contemplativa do Islão. Descreve um vasto grupo de correntes e práticas. Uma via de sabedoria. Por várias escolas islâmicas o sufismo é considerado um movimento herético. Muitos sufis foram perseguidos por grupos islâmicos mais tradicionalistas.
Principio absoluto: a unidade do ser. Só há um Deus. Procura a superação do espetáculo das formas sensíveis e dualistas.
Via iniciática: o Mestre é fundamental. O conhecimento como libertação. O Amor como instrumento do conhecimento (o Amor é uma saudade do saber de Alláh – Purificação).
Os Derviches, os sufis dançantes, são um grupo sufi que utiliza uma técnica de dança que se caracteriza pela rotação constante como uma forma de meditação em movimento.
Os Sufis também recorrem a mantras (sílabas fonéticas de ressonância interna, como a repetição dos nomes de Alláh) no seu processo de evolução espiritual.
Carlos Rodrigues
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