quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

D'ARTE - CONVERSAS NA GALERIA (2ª. SÉRIE)

VELHOS ARMAZÉNS DE CORTIÇA
SÉRIE - A VILA 


LUÍS DELGADO

"Nada se perde porque a memória confere identidade."
                                                    M.J.Croca

Óleo sobre tela 46x61

7 comentários:

MJC disse...

Luis, viva.

Algumas correcções:

O quadro tem por título "VELHOS ARMAZÉNS DE CORTIÇA" e está integrado numa série que se chama "A VILA".
É um óleo s/ tela de 2001.

Abraço.

Manuel João

luís santos disse...


..."A Vila" nome da exposição do autor que está patente na Biblioteca de Alhos Vedros até, pelo menos, ao final do mês. Não deixem de ver, e já agora, não deixem de comprar porque os preços são convidativos e o Natal está mesmo aí à porta.

Abraços.

Luís F. de A. Gomes disse...

Já está corrigido.

Ficam as desculpas para todos os amigos que nos visitam e, naturalmente, para o Autor.

Para ti, Manuel João, o agradecimento pelo reparo.

Aquele abraço, companheiro
Luís

MJC disse...

Ora essa Luis, que importância tem isso?

Mais vale determo-nos na arquitectura lembrando velhas catacumbas romanas, no calor das caldeiras cozendo a cortiça, no cheiro que impregna o ar, no suor dos que labutam.

Suor dignificado pelo pão que chega à mesa, pelas mãos negras dos corticeiros, pelos futuros que se constróiem nos sonhos que levedam embalados pelo marulhar do rio, ali, tão perto.

Um abraço companheiro. E amigo.

Manuel João

Unknown disse...

A memória, essa, a que confere identidade, não a podemos perder. Sob pena de que tudo o resto se perca.
Dei por mim a pensar na escola onde trabalho e no modo como ela se relaciona com as memórias de uma terra, de um povo, de um país… Fiquei a pensar naquilo que deixo eu de fazer para garantir que essa memória, a que confere identidade, não se perca. Ficou-me alguma inquietude...

MJC disse...

Cá dentro inquietação, inquietação, ... que é como quem diz que o mundo pula e avança (citando 2 poetas da nossa língua), quer dizer, todas as memórias conferem identidade e é no burilar dessa identidade que vamos contribuindo para que o mundo, na nossa medida, pule e avance. A inquietação essa permanece sempre, creio.

Anónimo disse...

Teresa, só os professores que sentem essa inquietude de que fala são, de facto, PROFESSORES... e por muito que fique por fazer, é sempre muito mais o que se faz! E pouco importa o que dizem os manuais: é o ensinar a pensar que vai permitir a construção da identidade dos muitos Tonys que cruzam as nossas vidas - e nós as deles! Acho...