ABRIGO
ABERTO AO MUNDO
O
Alentejo é um lugar como não tenho outro igual.
Porque me é Pai e Mãe, ninho, pátria e sonho que sendo passado me permite o futuro.
É
para lá que vou quando preciso refugiar-me, buscar alento para não soçobrar,
ânimo para continuar.
Procuro
aquele aconchego e é quase certo, apuram-se-me sempre as emoções.
E
é por esse rio que inunda, lava e fertiliza que me permito navegar e regressar
sempre renovado e mais firme na determinação de prosseguir caminho.
E,
por isso, grato sou por ter um lugar que sendo de tantos é meu também.
Os
afectos serão, estou certo, o mais valioso património imaterial da Humanidade.
Fotos: Edgar Cantante; Texto: Manuel João Croca
2 comentários:
Texto e fotos de acordo com a beleza do tema...
e com os meus afectos, pois, além do mais, sou filho de alentejanos!
Abraços,
António
PS. Vou roubar meia hora ao vosso dia: devido ao tema, faço questão de ser ainda no dia 1 de Dezembro. Espero que me desculpem!
Quem filho de alentejanos é, alentejano será
e na roda do ser fraterno
se encontrará.
Abraço.
Manuel João
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