Aclamação de D. João IV, Pintura de Veloso Salgado Museu Militar de Lisboa |
Poema à Liberdade
Fui navegante
Aventureiro
Explorador
Carrego o
saber
Dos homens
De verdade
Para
descobrir a senda
Da
Felicidade
Milhões de
caminhos
Insondáveis
Escondem
sem alibi
Aquele que
seguido
Me levaria
a ti
Segredo
oculto
Mas
presente
Na sombra
etérea
Do teu
corpo vivo
Mas
ausente
Fui
Conquistador
Povoador
Gordo
Piedoso
Bolonhês
Lavrador
Bravo
Justiceiro
Formoso
E com a formosura
Me perdi
No
nevoeiro
Me voltei
a perder
Desditoso
Para me
reencontrar
No calor
dum Dezembro
Glorioso
Agora
sou
Devedor
caloteiro
A
precisar de ajuda
Para
ser inteiro
Pobre
de mim
Sonâmbulo
de dor
Venderam-me
a alma
E
perdi
Em
agonia
A
Felicidade
E
a soberania.
Onde estás Liberdade?
António Tapadinhas
6 comentários:
"...Hoje és nevoeiro.
É a Hora."
Talvez só falte encontrar
o que,sendo nosso, não conseguimos achar.
Abraço,
Manuel João
Muito Bom! E, tal como prometido, chegou no dia certo. Agora só falta chegar a Liberdade...
Abraço,
Amélia
PS - curiosidade: publiquei ontem a mesma imagem, no blog que tenho com os alunos - não sabia de quem era: agora já sei!
Luís Santos: Nem rei nem lei, nem paz nem guerra...
...por enquanto!
Abraço,
António
M.J.C.:
Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem...
Difícil é achar.
Abraço,
António
Amélia:
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
A Liberdade não chega!
Fazemos chegar!
Beijo,
António
PS. Já serviu para qualquer coisa o Real...
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