terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A COMUNIDADE DO VALE DA ESPERANÇA - UMA CRÓNICA



Termina assim a publicação deste romance que nos acompanhou desde o princípio de Junho de dois mil e doze. É mais que merecido pois, o descanso que se lhe seguirá. A todos os que leram e comentaram ao longo destas duas dezenas de meses, aqui deixo os meus mais sentidos agradecimentos. 
“A Comunidade do Vale da Esperança – Uma Crónica” materializa a minha passagem pelo romance épico, algo que, atendendo às tradições literárias em que, a partir de Sebastião Sorumenho, tenho conduzido o principal da minha obra de ficção, eu teria sempre de vir a fazer. Nesse sentido, é pois a minha homenagem a todos os realismos que se desenvolveram ao longo do século vinte e que em denominador comum tiveram a reflexão sobre as contingências das vidas humanas tendo por pressupostos básicos as ideias da dignidade e da justiça. Antiga e volumosa é a continuidade de exemplares dessa espécie em que podemos agrupar obras intemporais como, por exemplo, “Por Quem Os Sinos Dobram”, de Hemingway ou, com outro timbre, “A Guerra dos Mundos”, de um Llosa. É então na sequência e dessa história cultural e literária que eu quis experimentar a pena em tal quadrante romanesco e com isso construir uma história em que o herói é a própria comunidade e aquilo que se conta é, fundamentalmente, a epopeia em que esta se edificou e solidificou e tantos frutos veio a dar. É assim o meu romance épico que hoje aqui encerra a sua primeira publicação neste formato da blogosfera e sempre neste simpático espaço de liberdade que escolhi para lhes apresentar uma amostra da obra que tenho vindo a lavrar neste universo maravilhoso da Literatura. 
 Possa ter sido a leitura agradável, é o meu maior desejo. Se em ela leram a alegoria que sobre o mundo contém, perante vós me curvo e apenas acrescentarei que terão sido atingidos todos os propósitos que tive em mente ao escrever esta peça que tanto divertimento e alegria me transmitiu, enquanto a elaborei. 
Resta-me desejar-lhes Paz e saúde e manifestar a gratidão pela paciência que possam manifestar para continuarem a ler-me, no futuro que não regressará antes da Primavera. Até lá, continuem com o Estudo Geral que, diariamente, continua merecedor de todo o vosso interesse.

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