A cada deleite na Esperança
surge um Deus amado,
fruto da imagem
que se quer perfeita
Não são os homens
que tornam vivos
um caminho que se quer imenso,
mas sim a tónica
duma vida imensa
em mares que tornam Realidade
os sonhos de uma criança
Óh Pai, óh Mãe
Ouçam o meu gritar
afoguem os meus lamentos
para que esta vida
não se torne um sofrimento
Quisera ser Paz,
quisera ser Amor
mergulhar em quimeras
que me tornem presente
Façam brandir espadas,
Em meu peito escudos surjam
Que das lutas que em mim trago
Surjam frutos, não sofrimentos
Quero deixar-te agora,
partir para longes paragens,
caminhar no interior
de uma muralha que se abre
Quem sois, que procurais,
vindos de uma vida amorfa
isolada em campos
que se tornam virgens
de almas de céus almejados
Óh harpas, óh sons
que se tornam distantes
ouçam os meus quereres
desçam e tornem-se presentes,
não permitam que minha vida
seja um cenário de ausentes
Que procurais, que afirmais,
no peito daqueles que se tornam
vorazes no agradecimento
Não procures saber quem sou,
de onde venho e para onde vou,
deixo-te apenas a minha pena
Que estas palavras sejam um marco
de um caminho que se pensa agreste
Em cada pedra pisada
há um grito audível
dos que ousaram partir
semeando novos mundos
que os teus olhos
enxergarão
em cantatas de Amor e Paixão
(24/2/14)
antonio
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