Caras amigas e caros amigos:
Conhecem este ranking
dos 308 municípios nas vertentes: Investimento (Negócios) / Turismo (Visitar) /
Talento (Viver), publicado em 2014 pela Bloom Consulting?
Vejam em que posição
relativa fica o vosso município, quer na Península, quer no Distrito de Setúbal
(ou noutra zona, se for o caso).
Abaixo
apresento a lista organizada dos 9 municípios (Península) e dos 13 municípios
(Distrito de Setúbal) que retirei e tratei a partir do PDF do Bloom Consulting
(que vai em anexo).
Sobre
a empresa Bloom Consulting:
«Ao
longo dos últimos dez anos a Bloom Consulting tem desenvolvido diferentes
estratégias de «Country», «Region» e «City Branding» por toda a Europa, EUA e
Brasil, trabalhando especificamente para diferentes líderes políticos e
ministérios com o objetivo de gerir a marca de cada território como um ativo
económico e político.
Sediada
em Madrid, a Bloom Consulting possui ainda escritórios em Lisboa, São Paulo e
Los Angeles. Merecedora de reconhecimento por parte dos principais meios de
comunicação internacionais, a Bloom Consulting, bem como o seu CEO, José Filipe
Torres, um dos 3 principais especialistas mundiais no desenvolvimento de
estratégias nesta categoria (fonte: countrybrandingwiki.org), têm
surgido recorrentemente em inúmeros artigos de publicações tão prestigiadas
como o jornal The Economist, a revista Forbes ou a CNN.
A
Bloom Consulting publica anualmente o Bloom Consulting Country Brand Ranking
©, onde mais de 220 países são analisados relativamente à sua «Country
Brand».
Com
base neste know-how, a Bloom Consulting desenvolve, pela primeira vez o Bloom
Consulting Country Brand Ranking ©, projeto onde a eficácia de cada um dos
308 Municípios portugueses foi avaliada e classificada de acordo com a sua performance
nas vertentes de Investimento (Negócios), Turismo (Visitar) e Talento (Viver).
Nunca
um ranking tão completo e detalhado foi desenvolvido para todos os municípios
portugueses.»
Distrito de Setúbal
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Municípios
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Posições relativas entre os 308 municípios
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1.º
- Setúbal
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13.ª posição
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2.º
- Almada
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18.ª posição
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3.º
- Sesimbra
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28.ª posição
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4.º
- Sines
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29.ª posição
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5.º
- Seixal
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44.ª posição
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6.º
- Montijo
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46.ª posição
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7.º - Palmela
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58.ª
posição
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8.º
- Alcochete
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70.ª posição
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9.º
- Grândola
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79.ª posição
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10.º
- S. do Cacém
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85.ª posição
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11.º
- A. do Sal
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130.ª posição
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12.º
- Barreiro
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177.ª posição
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13.º
- Moita
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229.ª posição
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Manuel Henrique Figueira
3 comentários:
Interessante a tabela e muitissimo interessante o documento a que o texto faz referência - não só para se compreender como se obtêm os resultados mas, e sobretudo, para que se tirem daí as devidas ilações.
O que me parece (após uma leitura um pouco ‘diagonal’) e atendendo aos países que estão no topo da lista como os mais atractivos (tendo em conta as 3 vertentes analisadas) é que, para além de não nos sabermos governar, também não sabemos ‘vender’ o que temos de único. No que respeita ao Turismo, há muito que ‘Sol&Mar’ já não vendem – temos, contudo, muito mais para oferecer. Será altura de os Munícipios apostarem no City Marketing , mais ainda neste tempo de ‘vacas magras’. E de aprendermos a ‘vender’ o que temos de único, enquanto país. Refira-se, a título de exemplo, a forma como os Ingleses ‘vendem’ a sua língua nas universidades que acolhem um número elevadissimo de estudantes para cursos de Verão, pagos a ‘peso de ouro’ - por cá as Universidades, espaços físicos de grande excelência, são, indubitavelmente, espaços sub-aproveitados, pertencentes a todos nós, que os mantemos financeiramente… Tantos exemplos caberiam neste espaço – a forma como o governo Chileno apostou no marketing dos seus vinhos que podemos, actualmente, encontrar em qualquer parte do mundo em grande variedade e maior ou menor qualidade, e a preços com os quais não conseguimos competir apesar da grande qualidade e da particularidade das nossas castas, etc, etc, etc…
Em última análise, não me parece que o problema do nosso país seja de falta de qualidade em si, mas sobretudo de falta de qualidade de quem ocupa os lugares decisores nos diversos sectores da governação – e se ainda há pouco tempo se ouvia o discurso do ‘orgulho do que é Português’, quer-me parecer que, neste momento, existe um retrocesso nesse discurso, o que tem dado lugar a um certo desânimo… e a ‘rankings’ menos favoráveis.
O Estudo parece-me ser de inegável interesse. Vivendo eu no Município da Moita não posso deixar de assumir a minha quota parte de responsabilidade. Certamente que não serão só os responsáveis políticos que deverão assumir a triste posição que ocupamos no quadro, embora lhes caiba uma parte significativa dos fraquíssimos resultados. Há que saber rentabilizar, e não só financeiramente, aquilo que de melhor temos no Concelho. O património histórico e natural estão, como sabemos, sobejamente subaproveitados, mas há mais, muito mais.
Parafraseando o Mário de Carvalho, creio que "seria bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto."
Abraços,
Manuel João Croca
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