A reforma política (bandeira dos todos os
candidatos à atual presidência) é uma ação necessária e de consenso geral
(povo, PT, PSDB, PSD...). É mais que acabar ou não com a reeleição e com o voto
proporcional. É conhecer a força popular no que é voto distrital, é saber como
funciona o Sistema majoritário, é mexer numa estrutura política complexa,
eleitoreira, viciada e acomodada. Reformá-la é uma questão que exige seriedade,
conhecimento profundo das leis políticas do país, o que são e fazem, as
composições e coligações partidárias, quais são suas prerrogativas e delegações
políticas. A imensa maioria do país vota sem saber nada disso, “emprenha” pelo
ouvido aquilo que diz, o que mais alto grita!
O país precisa de leis feitas às claras,
por quem tem conhecimento e competência para isso, e depois de elaboradas,
apresentadas e aprovadas (ou não) pela população, para então serem promulgadas.
Tudo feito de acordo com a nossa Constituição.
No Brasil, o Congresso Nacional (órgão de
âmbito federal eleito pelo povo para legislar, fiscalizar e controlar o
governo), é que tem essa atribuição. O que se deve fazer é cobrar do Congresso
uma decisão.
Com
a desculpa de consultar as ruas, a presidente quer passar como um trator por
cima de tudo isso, tirando do Congresso Nacional a sua função e representação
legítimas! Então para que servem as nossas Instituições se não são respeitadas
pela cúpula política da nação?... E onde ficam as regras da nossa democracia?
Isso não é constitucional e nem desejável.... O povo que elegeu Dilma também
elegeu os Senadores, deputados,...nossos representantes legítimos, no Congresso
Nacional.
Uberaba,
31/10/14
Maria
Eduarda Fagundes
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