quarta-feira, 20 de março de 2013

A Quinta da Graça












No próximo ano, 2014, decorrerão as comemorações dos 500 anos de atribuição do Foral a Alhos Vedros, pelo Rei D. Manuel I. Foral é a carta que define a existência jurídico-administrativa de um concelho, limites territoriais, obrigações fiscais, etc. Assim, como que anunciando o início das comemorações do próximo ano, fomos à procura de sinais da história que, de alguma forma, nos permitam viajar o tempo, mesmo acreditando que nem antes nem depois, todo ele é um corpo que se estende e respira. Disso mesmo dão conta estas fotos do Largo da Graça, redondezas do lugar onde talvez se tenha situado o Palácio da Graça que no início do século XV terá dado repouso a outro Rei, D. João I, e onde vieram seus filhos, a "Ínclita Geração", à qual pertencia o "Navegador"... Como se pode ver encontrámos muitas portas e fechaduras que dão acesso à Quinta da Graça, sem dúvida, um bom lugar para arqueólogos.




Lucas Rosa




3 comentários:

MJC disse...

Belo enunciado para um aliciante desafio mas, será que as portas se abrem?

É que, se se abrirem, será bom para os arqueólogos por "obrigação" e para outros, como eu, para contemplação.

Abraço.

Manuel João

Amélia Oliveira disse...

Interessante a informação e muito interessantes as fotografias.
Seria bom ter a indicação de como chegar à 'Quinta da Graça', não vá algum arqueólogo querer dar por lá uma espreitadela - mesmo que só através do buraco da fechadura, caso as portas não abram...

Amélia

lucas rosa disse...

Amigo Manuel João, não é preciso entrar pela porta, pode-se saltar pelo muro. Mas para isso é preciso alguma ação, não agindo, à boa maneira taoísta. Neste caso, as portas e fechaduras são símbolo de um passado que passou por aqui, desconhecido de muitos porque tem de ser assim, mas que lá se vai revelando para bem de todos. Até porque o Infante está disposto a navegar outra vez. Pois Amélia, já sabe a resposta, "Navegar é preciso...". Abraços.