domingo, 16 de junho de 2013














Levantamo-nos todos os dias sabendo que temos várias lutas para travar.
Lutas connosco próprios e no nosso interior, pois é aí que todas as lutas começam.
No interior de cada um.
A primeira é, desde logo, para não desistir e continuar.

Essa é decisiva e determinante porque só vencendo essa poderemos enfrentar as outras.

Manuel João Croca

Pintura de Luís Delgado (óleo s/tela)

7 comentários:

luis santos disse...


Sim, a vida também é uma luta, que se pretende seja no bom sentido da palavra.

Por vezes, muito difícil. como é sabido.

Mas, qual será a razão dessa interior e inevitável luta?

Abraço.

Anónimo disse...

A palavra luta é elaborada pela mente.Para que a "luta" desapareça torna-se necessário que quem se manifeste em nós não seja essa mente,pois esse nome que a mesma tem é clara, mente.E então que há para além da mente que nos permite Ver e Sentir sem sofrimento,sem luta? A resposta não está no exterior mas sim dentro de cada um de nós.
antonio

Amélia Oliveira disse...

MJC,

Desistir NUNCA é uma opção. Quanto mais difícil a luta, maior o desafio (e mais amarga a derrota ou mais saborosa a vitória). Mas como se sabe a vida é toda ela feita de vitórias e derrotas: há que celebrar as primeiras e aprender com a segundas. E seguir em frente - porque esse é o único caminho possível!

Vou conter-me e não mencionar os professores :)

Boas lutas!

Amélia

Amélia Oliveira disse...

PS - Anónimo: porque diz que a nossa mente, mente? Então o nosso interior não é a nossa mente, ou espírito, ou o que queira chamar-lhe? Se a nossa mente mente, significa isso que mentimos a nós próprios? Propositada-mente?

Anónimo disse...

Amélia,
Sou o antonio, o anónimo deve-se à minha ignorância em utilização de computadores. Em resposta ao seu comentário, se me permite um pequeno esclarecimento,a mente faz parte do exterior do ser humano e tem um período de vida efémero,igual ao do corpo. O Espírito é a essência do próprio individuo é eterno e contem em si o Conhecimento.
Antonio Alfacinha

luis santos disse...


Amigo António

Pela parte que me toca, agradeço a clarividência da sua resposta, sempre muito esclarecedora como, de resto, é habitual em si. A definição que faz entre mente e espírito parece-me absolutamente pertinente e crucial para que se possa avançar na conversa sobre o tema em apreço. Foi exatamente nesta procura que a pergunta se fez e o que fica por dizer também já se adivinha. Muito Obrigado.

Aquele Abraço,
Luís Santos

MJC disse...

Caros Amigos, caro António Alfacinha, muito obrigado pelos vossos comentários.

Queria esclarecer deste já que o termo luta, formulado na composição do pequeno texto, assume para mim o conceito de busca, construção.

O mestre Agostinho da Silva, pessoa que muito apreciamos, transmitiu muitas teorias e ensinamentos que invariavelmente nos enriqueciam.
Uma das teorias por si formuladas tinha que ver com os três "esses", a saber:
SUSTENTO;
SAÚDE;
SABEDORIA.
Na minha tentativa de sintetizar para melhor incorporar, acabei por a chamar de O Caminho da Felicidade, título que valerá o que vale mas que foi o que na relação mais íntima comigo mesmo acabei por encontrar.
Pois bem, neste contexto a "luta" que cada um tem que travar diariamente depende de circunstâncias nem sempre da sua exclusiva responsabilidade e que se vão alterando um pouco ao longo da vida.
Mas à luz desta interpretação, concluiria eu que a luta primeira que cada um terá de travar é a do sustento, assegurar a sobrevivência no sentido físico e material do termo. Todas as outras virão depois.
É evidente que a questão da mente e do espírito (que também incluirá a mente embora já sem se pensar)veio enriquecer a reflexão até porque se situará já mais na esfera do topo da trilogia citada.

E pronto, para já é isto que me é permitido dizer sobre o assunto.

Um abraço grande.

Manuel João Croca