CONVERSA OU ECO
E sempre recomeçar a partir do ser que de repente é nada. Um
nada branco que aceita a cor do pintor e da pincelada. Luz e sombra, renascemos
no morrer de cada dia e na encruzilhada procura-se a harmonia.
Calamos para depois cantarmos desconstruindo pavores onde o
grito se forma.
O vento, as aves do mar, o sol e o luar são parte dos hinos que
escutamos.
De resto, há sempre algo mais que só depois saberemos, percebemos assim
que é tempo de nos lançarmos ao caminho. Que é tempo de fazer a música e compor a melodia.
Viver é sem remédio, no acatar e na rebeldia.
Pintura: Luís Delgado; Texto: Manuel João Croca
1 comentário:
Sim, Viver.
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