domingo, 30 de junho de 2013

 
 
 
CONVERSA OU ECO
 

E sempre recomeçar a partir do ser que de repente é nada. Um nada branco que aceita a cor do pintor e da pincelada. Luz e sombra, renascemos no morrer de cada dia e na encruzilhada procura-se a harmonia.

Calamos para depois cantarmos desconstruindo pavores onde o grito se forma.

O vento, as aves do mar, o sol e o luar são parte dos hinos que escutamos.
De resto, há sempre algo mais que só depois saberemos, percebemos assim que é tempo de nos lançarmos ao caminho. Que é tempo de fazer a música e compor a melodia.

Viver é sem remédio, no acatar e na rebeldia.

 


Pintura: Luís Delgado; Texto: Manuel João Croca

1 comentário:

luis santos disse...


Sim, Viver.