quarta-feira, 26 de junho de 2013

Duetos



O louco

Asas de anjo louco,
Que levanta impune a lança,
De escudo indefeso, ingénuo avança
Inferno de caos em cóleras de fogo.

Bebedeira angelical de poeta,
Visão única ás portas do céu,
Tremor social tricotando o véu,
Morre inocente, pela alma que estima incerta.


 Diogo Correia



Doidice

O doido possui a doideira,
mas que seja coisa firme
é doideira de poeta.


Luís Santos


5 comentários:

A.Tapadinhas disse...

O doido tem a loucura
O sábio tem o saber
E nós coitados a ver...

Abraços,
António

luis santos disse...


...e a aprender,
uns com os outros.

Abraços.

Diogo Correia disse...

ehehehehhe

Muito bem amigo Luís Obrigado!

Há que ser louco e cometer loucuras. Não os grandes loucos e as grandes loucuras, mas sim os verdadeiros loucos e as verdadeiras loucuras, esses são de facto um poema em pessoa.

Grande Abraço caros amigos
Diogo

luis santos disse...


Muito bem amigo Diogo, muito obrigado. Um outro amigo diria em tempos "...still crazy after all this years, still crazy." E nós atrás deles... ABBRAAÇOS.

MJC disse...

Pois bem, por mim confesso gostar muito do dueto.

E o EG a navegar desalvorado, doido.

Abraços

Manuel João Croca