Uma Revista que se pretende livre, tendo até a liberdade de o não ser. Livre na divisa, imprevisível na senha. Este "Estudo Geral", também virado à participação local, lembra a fundação do "Estudo Geral" em Portugal, lá longe no ido século XIII, por D. Dinis, "o plantador das naus a haver", como lhe chama Fernando Pessoa em "Mensagem".
Coordenação de Edição: Luís Santos.
E chega-se ao silêncio, seguindo o trilho que na pintura se abre, que a Artista criou. Na densidade do verde, no desmaiar das ondas que as folhas sussuram, segue-se em frente. Mesmo antes da clareira que na floresta se abre, hás-de avistar um fulgor de fogueira. Aproximas-te e ouves a lenha a crepitar. Não digas nada, não é preciso. Senta-te, observa, vê, sente. A envolvência segreda-te verdades simples que precisavas ouvir. E tu ouves e acalmas-te. É isso também a poesia.
1 comentário:
E chega-se ao silêncio, seguindo o trilho que na pintura se abre, que a Artista criou.
Na densidade do verde, no desmaiar das ondas que as folhas sussuram, segue-se em frente.
Mesmo antes da clareira que na floresta se abre, hás-de avistar um fulgor de fogueira.
Aproximas-te e ouves a lenha a crepitar.
Não digas nada, não é preciso. Senta-te, observa, vê, sente.
A envolvência segreda-te verdades simples que precisavas ouvir.
E tu ouves e acalmas-te.
É isso também a poesia.
Gosto muito. Parabéns à Artista.
Beijo.
Manuel João
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