Uma Revista que se pretende livre, tendo até a liberdade de o não ser. Livre na divisa, imprevisível na senha. Este "Estudo Geral", também virado à participação local, lembra a fundação do "Estudo Geral" em Portugal, lá longe no ido século XIII, por D. Dinis, "o plantador das naus a haver", como lhe chama Fernando Pessoa em "Mensagem".
Coordenação de Edição: Luís Santos.
Muito bonitas as duas partes que constituem o momento EG de hoje! A fotografia que revela o despontar das plantas mesmo quando o caminho é pedregoso, tão bem complementada, sobretudo, pelo último verso: há que não desistir, de facto! Beleza, poesia, esperança... Gostei! Muito!
o preto das pedras do chão, sugestionou-se-me em lilás. Lilás-paz. Paz-Gilberto Gil
(A paz Invadiu o meu coração De repente, me encheu de paz(...) (...)Eu vim Vim parar na beira do cais Onde a estrada chegou ao fim Onde o fim da tarde é lilás Onde o mar arrebenta em mim O lamento de tantos "ais")
Pedras. Chão. Base. Paz. (...) Mas há que não desistir. Paz. É na base que tudo começa. Paz.
Sim, também andei por aí lilás,violetas, azul-turquesa. Paz, Gil, mano Caetano, cavaleiro de jorge, seu chapéu azul, cruzeiro do sul, no peito; sem medo nenhum, o número um, inteiro; sempre firme sobre o cavalo, impávido turquesa, estrada ou mesa de bar; mil pavões no peito ou numa onda do mar...
Gosto muito, gosto muito... existimos a que será que se destina?!
Sim, também andei por aí lilás,violetas, azul-turquesa, trem das cores. Paz, Gil, mano Caetano, cavaleiro de jorge, seu chapéu azul, cruzeiro do sul, no peito; sem medo nenhum, o número um, inteiro; sempre firme sobre o cavalo, impávido turquesa, estrada ou mesa de bar; mil pavões no peito de força pura e simples como uma onda do mar... Cavaleiro de Jorge, sem medo de amar, sem outro lugar...
Gosto muito, gosto muito... existimos a que será que se destina?!
Abraço.
P.S.: Introduzi uma pequena alteração ao comentário anterior, porque já não ouvia este poema do Caetano faz décadas e escrevi conforme me veio à cabeça. Durante a noite encontrei trechos que faltavam e acrescento.
8 comentários:
Muito bonitas as duas partes que constituem o momento EG de hoje! A fotografia que revela o despontar das plantas mesmo quando o caminho é pedregoso, tão bem complementada, sobretudo, pelo último verso: há que não desistir, de facto! Beleza, poesia, esperança... Gostei! Muito!
Fernando Pessoa diria que "...pedras no caminho, guardo todas, um dia vou fazer um castelo."
A felicidade é como a santidade:
Quase sempre a título póstumo...
Abraço,
António
Também para a felicidade '(...)há que não desistir'!
E a infelicidade também...
Abraço.
Vá lá saber-se porquê?
o preto das pedras do chão, sugestionou-se-me em lilás.
Lilás-paz.
Paz-Gilberto Gil
(A paz
Invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz(...)
(...)Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais")
Pedras. Chão. Base.
Paz.
(...) Mas há que não desistir.
Paz.
É na base que tudo começa.
Paz.
Vá lá saber-se porquê?
Gosto muito.
Um abraço.
Manuel João
Sim, também andei por aí lilás,violetas, azul-turquesa. Paz, Gil, mano Caetano, cavaleiro de jorge, seu chapéu azul, cruzeiro do sul, no peito; sem medo nenhum, o número um, inteiro; sempre firme sobre o cavalo, impávido turquesa, estrada ou mesa de bar; mil pavões no peito ou numa onda do mar...
Gosto muito, gosto muito... existimos a que será que se destina?!
Abraço.
23 de Novembro de 2012 19:59
Sim, também andei por aí lilás,violetas, azul-turquesa, trem das cores. Paz, Gil, mano Caetano, cavaleiro de jorge, seu chapéu azul, cruzeiro do sul, no peito; sem medo nenhum, o número um, inteiro; sempre firme sobre o cavalo, impávido turquesa, estrada ou mesa de bar; mil pavões no peito de força pura e simples como uma onda do mar... Cavaleiro de Jorge, sem medo de amar, sem outro lugar...
Gosto muito, gosto muito... existimos a que será que se destina?!
Abraço.
P.S.: Introduzi uma pequena alteração ao comentário anterior, porque já não ouvia este poema do Caetano faz décadas e escrevi conforme me veio à cabeça. Durante a noite encontrei trechos que faltavam e acrescento.
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