terça-feira, 20 de novembro de 2012

FRESCOS


Um lago azul projecta-se para lá dos ângulos da janela, por cima dos prédios e dos operários da construção civil.
E as nuvens, talvez ilhas líquidas de algodão etéreo, estão cinzentas, carregadas de energia estática, pronta a explodir em qualquer instante.
Recortes de árvores e periferias columbófilas e o Sol amortalha-se nos murmúrios do vento, às quatro da tarde, quando as buzinas das fábricas tocam para o descanso de dez minutos.
E a tempestade aproxima-se nos gritos das crianças no parque infantil.

7 comentários:

Unknown disse...

Fabuloso. Foi possível ver...
Teresa

Anónimo disse...

O meu computador parece ter ganho vida própria, de vez em quando vejo desaparecer textos inteiros que depois já não tenho energia para voltar a escrever. Aconteceu-me com um comentário ao teu gentil comentário nos Frescos anteriores, a propósito de Turner e da estética no Romantismo Inglês, por isso e antes que volte a acontecer o mesmo, deixa-me subscrever o comentário da Teresa Bondoso: Fabuloso. (as always!)

luis santos disse...

Eu também vi.

Luís F. de A. Gomes disse...

Nem o mais belo, profundo e poderoso texto do mundo seria um diamante sem os olhos que por ele dessem. Sem a grandeza do Leitor, jamais aquele poderia luzir o que quer que fosse.

Luís F. de A. Gomes disse...

Thank you.

Luís F. de A. Gomes disse...

Luís,

O que disse à Teresa Bondoso aplica-se aqui, com a ressalva do olhar parcial que decorre do afecto que emana entre amigos de uma vida.

Aquele abraço, companheiro
Luís

Luís F. de A. Gomes disse...

Nem o mais belo, profundo e poderoso texto do mundo seria um diamante sem os olhos que por ele dessem. Sem a grandeza do Leitor, jamais aquele poderia luzir o que quer que fosse.